Tradução gerada automaticamente

Malva
Cátulo Castillo
Malva
Malva
Nunca foi feliz, nunca falou de amorNunca fue feliz, jamás le habló de amor
sua vida pobre e cinza, sem luz nem flor.su pobre vida gris sin luz ni flor.
Atrás da janela, Malvaloca sonha igual,Tras el ventanal Malvaloca sueña igual,
presa na ilusão da espera.presa en la quimera de la espera.
Pálida sua pele, talvez se apagouPálida su tez tal vez se marchitó
por trás do avental da sua infância.detrás del delantal de su niñez.
E em uma claridade de luaY en una claridad de luna
nenhuma igualou sua palidez.ninguna le igualó su palidez.
Malva... já nasce a auroraMalva... ya nace el alba
com um tango de madrugada.con un tango trasnochado.
Malva... sua boca vermelhaMalva... tu roja boca
Malvaloca te pintou.Malvaloca te ha pintado.
Triste, já adormeceuTriste ya te dormiste
na rua pobre.sobre la calle pobre.
Malva de lua e aurora,Malva de luna y alba,
desteñida na sacada.desteñida en el balcón.
Planta sem amor, dor de ser sem ser,Planta sin amor, dolor de ser sin ser,
olhou por um querer que não chegou.miró por un querer que no llegó.
Tímida e feliz, Malvaloca, duende cinza,Tímida y feliz, Malvaloca, duende gris,
joga na neblina da esquina.juega en la neblina de la esquina.
Retorna no rolar de um assobio que talvezTorna en el rodar de un silbo que tal vez
traga de volta pelas ruas sua infância.devuelve por las calles su niñez.
E em uma claridade de luaY en una claridad de luna
que lua igualará sua palidez!¡qué luna igualará su palidez!



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