Triqui-Traca

Triqui-Traca

Triqui-Traca

Se apagou sua algazarra portenhaSe apagó su alharaca porteña
com o último piano triste;con el último piano tristón;
uma tarde distante e morena,una tarde lejana y trigueña,
pelas esquinas daquele beco...por las eses de aquel callejón...
e um perfume de menta e manjericãoy un perfume de menta y de albahaca
e uma mão fechando o portão,y una mano cerrando el portón,
e um pesado rolar, triqui, traca,y un pesado rodar, triqui, traca,
chorando,llorón,
que se foi pelas ruas de Deus...que se fue por las calles de Dios...

Triqui, traca, tracaTriqui, traca, traca
com seu perfume de manjericão...con su perfume de albahaca...
triqui, traca, traca,triqui, traca, traca,
distante está a barraca.lejana está la barraca.
Triste,Triste,
o espera na esquina,lo espera en la esquina,
a velha neblinala vieja neblina
e o velho lampião...y el viejo farol...
sua passada de caracol...su paso de caracol...
triqui, traca, traca...triqui, traca, traca...

Era um pouco do doido do lado de foraEra un poco del loco extramuro
que se balança na tarde de perdiz,que se hamaca en la tarde perdiz,
com as casas baixinhas e o muro,con las casas bajitas y el muro,
e um silêncio vestido de cinza...y un silencio vestido de gris...
já não grita vendendo seu manjericão,ya no grita vendiendo su albahaca,
já não tira da faca sua voz,ya no saca en la faca su voz,
já não está como ontem, sua algazarra feliz,ya no está como ayer, su alharaca feliz,
que se foi pelas ruas de Deus.que se fue por las calles de Dios.