395px

Tríptico: Sinagoga de Satanás

Celtic Frost

Triptych: Synagoga Satanae

Internalized conflict externalized as war.
Hymning thy rebellion Lucifer morning star.
Bringer of light, forever shrouded by night.
I am hell, a sulphurous lake of fire and suffering.
My blackened heart is a writhing mass of poisonous snakes.
Grotesquely slithering as I slowly shed my dying skin.
In darkness.
Thou shalt come unto me.
In darkness.
Thou shalt worship me.
In darkness.
Thou art mine eternally.
Thy curse.
All of my lies.
Be blessed.
Lord of the flies.
Scapegoat.
Shunned and despised.
My church is my sacrifice.
Follow after me into the halls of my damnation.
I wield death like a scythe, reaping my annihilation.
A monarch enthroned upon my throne of guilt.
I am hell, a barren shrine to decay and neglect.
Uninhabitable, the darkened depths of cold empty space.
My necropolis, the catacombs and tombs of disease.
Monumental, the fallen temple of dead deities.
My necrolog, an eternal curse lost in the abyss.

Et vidi de mare bestiam ascendentem.
Habentem capita septem et cornua decem.
Et super cornua eius decem diademata et super capita eius nomina blasphemiae.
Rise.
Synagoga Satanae.
Lies.
Lucifuge Rofocale.

Absoluter Höllenzwang.
Mein infernaler Opfergang.
Ein auferstanden Ungetier.
Festgenagelt tief in mir.

Ich allein bin mein.
Ein nichts.
Verdorben mein Name.
Mein Leid mein Reich.
Mein Wille mein Fluch.
Über mich und ausser mir.
Täglich hungert mein Leib.
Und dürstet meine Seele aufs Neue.
Ich trage die Schuld.
Wie ich ertrage die Beschuldigungen.
Ich bin in Versuchung.
Und kenne keine Erlösung.
Denn mein ist das Leid.
Die Wut.
Und das Streben.
Bis zum Tod.
Amen.

Bow down before thy lord below.
I shall rise.
I shall rule in blasphemy.
And in the end when thou art mine thou will be like me.
In saecula saeclorum.
In stagnum ignis et sulphuris.

Tríptico: Sinagoga de Satanás

Conflito internalizado exteriorizado como guerra.
Cantando tua rebelião, Lúcifer, estrela da manhã.
Portador da luz, para sempre envolto pela noite.
Eu sou o inferno, um lago sulfuroso de fogo e sofrimento.
Meu coração enegrecido é uma massa contorcida de cobras venenosas.
Grotescamente se arrastando enquanto lentamente me desfaço da pele moribunda.
Na escuridão.
Tu virás até mim.
Na escuridão.
Tu me adorarás.
Na escuridão.
Tu és meu eternamente.
Teu castigo.
Todas as minhas mentiras.
Seja abençoado.
Senhor das moscas.
Bode expiatório.
Rejeitado e desprezado.
Minha igreja é meu sacrifício.
Siga-me para os salões da minha condenação.
Eu empunho a morte como uma foice, ceifando minha aniquilação.
Um monarca entronizado em meu trono de culpa.
Eu sou o inferno, um santuário estéril de decadência e negligência.
Inabitável, as profundezas escuras do espaço vazio e frio.
Minha necrópole, as catacumbas e tumbas da doença.
Monumental, o templo caído de deidades mortas.
Meu necrológio, uma maldição eterna perdida no abismo.

E vi do mar uma besta ascendendo.
Tinha sete cabeças e dez chifres.
E sobre seus chifres dez diademas e sobre suas cabeças nomes de blasfêmia.
Levante-se.
Sinagoga de Satanás.
Mentiras.
Lucifuge Rofocale.

Força absoluta do inferno.
Meu sacrifício infernal.
Uma criatura ressuscitada.
Pregada fundo em mim.

Eu sou só meu.
Um nada.
Corrompido meu nome.
Meu sofrimento meu reino.
Minha vontade minha maldição.
Sobre mim e fora de mim.
Diariamente meu corpo anseia.
E minha alma sede novamente.
Eu carrego a culpa.
Como eu suporto as acusações.
Estou em tentação.
E não conheço redenção.
Pois meu é o sofrimento.
A raiva.
E a busca.
Até a morte.
Amém.

Incline-se diante de teu senhor abaixo.
Eu me levantarei.
Eu reinarei em blasfêmia.
E no final, quando tu fores meu, serás como eu.
Nos séculos dos séculos.
No lago de fogo e enxofre.

Composição: Franco Sesa / Martin Eric Ain / Tom Gabriel Fischer