O Cálice

Deixa a poeira assentar
Pro fundo ela cair
Água límpida do espírito

Prevaleça em mim

Descansei sobre o verbo
Conjugando o presente
Esquecendo o passado
Meu futuro de crente
Crer, crer
Pega a tua cama e anda
Crer, crer
Se crerdes, veras a Glória de Deus
Crer, crer, crer
Pega a tua cama e anda
Crer, crer, crer
Se crerdes, veras a Glória de Deus

Meu cálice não vai sacudir
Meu cálice não vai balançar
Peço pra afasta-lo de mim
Pro plano se cumprir deixa estar
Peço pra afasta-lo de mim
Pro plano se cumprir deixa estar

Pode me pregar na cruz
Me fazendo semelhante
Aquele que me conduz
Resplandeça a luz a semântica
Que indica que estou falando de: Jesus
Tive sede não me deste de beber
Tive fome não me deste de comer
Tive frio não me deste de vestir
Mas como assim se sempre estive aqui?
Cada pequenino necessitado deixado de lado
Para quem o Cordeiro foi sacrificado, imolado haja visto
No Evangelho está escrito: Rejeitastes o próprio Cristo
Rejeitastes o próprio Cristo
Crer

Crer, crer
Pega a tua cama e anda
Crer, crer
Se crerdes, veras a Glória de Deus
Crer, crer
Pega a tua cama e anda
Crer, crer
Se crerdes, veras a Glória de Deus
Crer, crer
Lázaro sai para fora
Crer, crer
E lava seus olhos no tanque de Siloé
Crer, crer
Diga o povo que marchem
Crer, crer
E o Mar Vermelho se abriu

Meu cálice não vai sacudir
Meu cálice não vai balançar
Peço pra afasta-lo de mim
Pro plano se cumprir deixa estar
Cálice afasta de mim