O Canto de Darwin

Nas terras antigas, onde a vida desponta
Segredos se ocultam na forma do ser
Na dança do tempo a natureza aponta
Os mistérios profundos do vir a nascer

Em mares primordiais a vida germina
Surgem criaturas tímidas, pequenas
Evoluem, adaptam-se, os destinos se afinam
Em ciclos perpétuos, as eras serenas

No vasto palco da terra em mudança
Espécies emergem, florescem, se vão
Na luta incessante a sobrevivência avança
Selecionando os fortes, moldando a canção

Peixes que nadam, aves que voam
Bestas que correm, árvores que crescem
Na rede da vida todos ecoam
O canto de Darwin que as leis enaltecem

Seleção natural, força silenciosa
Escrito nas pedras, nas asas, no chão
Nas formas de vida, a verdade preciosa
De um mundo em constante transformação

Homem que pensa, fruto do acaso
Descende dos antigos, dos primatas antigos
E cada célula do passado é um laço
Ligando o presente, aos seres antigos

Na vastidão do cosmos, somos apenas uma parte
Um capítulo da história, que a vida tece
Evoluímos, mudamos, nós adaptamos
Na essencia que prevalece