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Letra

    Xote crinudo...
    Da pampa velha grongueira
    Costeado na botoneira
    Num surungo de galpão
    De um jeito antigo
    Aquerenciado na fronteira
    Curtido nas bebedeiras
    Oitavadas no balcão

    Xote sem sono...
    Cusquilhoso e retovado
    Que por ser abagualado
    O nego ajeita com calma
    E noite adentro
    Floreia e tapa de grito
    Porque além de ser bonito
    Te juro, faz bem pra alma!

    Trago esse xote
    Que é pra entregar de regalo
    Pra quem gosta de cavalo
    De genetiada e bailão
    E pra os que gostam
    De um romance proibido
    Desses de beijar escondido
    Na penumbra do salão

    Xote terrunho...
    Moldado no reboliço
    E que tem o compromisso
    De manter a tradição
    De vez em quando
    Se arrasta batendo garra
    Depois se amansa e esbarra
    Erguendo terra do chão

    Xote dos "nosso"
    Da gente buena e campeira
    Criada pelas pradeiras
    Que se garante no embalo
    Se derem cancha
    Arrocina a evolução
    Pois hay que tranca o garrão
    Depois se bota o pealo!

    Composição: Anomar Danubio Vieira / Rogério Melo. Essa informação está errada? Nos avise.

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