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Letra

    Peço perdão se me atrevo
    Mas vou descansar o ao catre
    Entrar na roda do mate
    Mesmo sem ser convidado

    Pois necessita quem canta
    Tirar o pó da garganta
    E ter seu canto escutado

    Mais claro que o do sorsal
    Que faz do canto bagual
    Seu jeito de ser lembrado

    Também vou tomar um trago
    Pra me clarear o tutano
    Eu não sou destes fulanos
    Que só falam sem pensar

    Se veio zonzo das garras
    Não bordoneio guitarras
    Sem primeiro descansar

    Não gosto de ser estorvo
    Nem tenho cruza de corvo
    Que nunca aprendeu cantar

    Nos caminhos onde andei
    Reculutei experiência
    E o cantor tem como ciência
    A liberdade em seu canto

    E o versejar costumeiro
    Donde vem sempre primeiro
    As coisas que levou do campo
    Que faz do aprender da lida
    Qual o rosário de vida
    Em acordes de acalanto

    Por isso canto essas coplas
    Campeiras por excelência
    Meu cantar tem procedência
    Das razões e das verdades

    Pois essa rima baguala
    Com cheiro de maçanilha
    Tem balanço das flexilhas
    Do campo do coração

    E nos acordes do violão
    Vem dar sentido a minha vida

    Composição: Luiz Cardoso / Marcondes Chagas. Essa informação está errada? Nos avise.

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