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Letra

    Já que hoje é dia de aperta as irmã dos outros
    Encilho o potro mais faceiro da tropilha
    Saio do rancho já baleado de uma asa
    Com o peito em brasa e um cheiro de maçanilha
    Mirando longe e enxergando bem pertinho

    Devagarinho vou desfiando um baio bueno
    Meu pala branco como pra tocar uma carga
    E um aba larga me protege do sereno

    De longe escuto o ronco xucro atrás da grota
    Sinto que as botas me querem fugir dos pés
    Faz tanto tempo que não sabe o que é um surungo
    Num fim de mundo quinchado de santa fé

    Cruzo no passo e o clarão da lua cheia
    Me compadreia refletido pelo rio
    Num compasso anunciado e candongueiro
    Ao som da gaita que pariu este bugio

    Chego pachola e me acolhero com uma changa
    Num bugio macho que incendeia a madrugada
    Sempre esquivado do clarão de algum candieiro
    Pois, sou grongueiro pra bailar de cola atada

    Composição: Anomar Danubio Vieira / Carlos Madruga. Essa informação está errada? Nos avise.

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