Instante (part. Bambi)
Antes que la Luna de mi pueblo me devuelva una luz rara
Me haga menos infinito y me conozca más
Pero que bien que vivo dentro tuyo
Y no quiero que nos quieran separar
Vi que estoy bien y no soy suyo ando me levanto y huyo
Y no quiero ni andar
Solo un dolor en el orgullo
Cirujeo un mensaje que no va a llegar
Cuando estés enamorada y se deshaga el frío
Y quieras hacer cuentas de lo que has perdido
Cuando no estés triste y no te duela el Sol ni nada
Ni la vida derrochada a la madrugada
Cuando sepas volver a faltarme
No habrá ni un instante en que ya no estés
Una canción más que necesito
Fui a buscar hasta lo escrito desde hoy o no sé cuándo
Compañera, amiga de mi equipo, yo no sé jugar muy bien si vos no estás
Un lamento de mi tierra
Una lágrima porteña
Un soneto triste y azulado
La medida de un regreso regresado
La destreza de olvidar y no escribir
Cuando estés enamorada y te deshaga el frío
Y quieras hacer cuentas de lo que has perdido
Cuando no estés triste y no te duela el Sol ni nada
Ni la vida derrochada a la madrugada
Cuando sepas volver a faltarme
No habrá ni un instante en que ya no estés
Cuando escriba para adentro alguna nueva vida
Cuando vea el 23 en tu remera mía
No te creo la mitad de la mitad de nada
Cuando sepa renacer sin que me duela el alma
Cuando sepas volver a faltarme
No habrá ni un instante en que ya no estés
Cuando sepas volver a faltarme
No habrá ni un instante en que ya no estés
Instante (part. Bambi)
Antes que a Lua da minha cidade me traga uma luz estranha
Me faça menos infinito e me conheça mais
Mas que bom que vivo dentro de você
E não quero que queiram nos separar
Vi que estou bem e não sou seu, ando, me levanto e fujo
E não quero nem andar
Só um dor no orgulho
Cirujeo uma mensagem que não vai chegar
Quando você estiver apaixonada e o frio se desfizer
E quiser fazer contas do que perdeu
Quando não estiver triste e não doer o Sol nem nada
Nem a vida desperdiçada na madrugada
Quando souber voltar a me faltar
Não haverá nem um instante em que já não esteja
Uma canção a mais que preciso
Fui buscar até o que está escrito desde hoje ou sei lá quando
Companheira, amiga do meu time, eu não sei jogar muito bem se você não está
Um lamento da minha terra
Uma lágrima portenha
Um soneto triste e azulado
A medida de um retorno já retornado
A destreza de esquecer e não escrever
Quando você estiver apaixonada e o frio se desfizer
E quiser fazer contas do que perdeu
Quando não estiver triste e não doer o Sol nem nada
Nem a vida desperdiçada na madrugada
Quando souber voltar a me faltar
Não haverá nem um instante em que já não esteja
Quando escrever para dentro alguma nova vida
Quando ver o 23 na sua camiseta minha
Não te creio a metade da metade de nada
Quando souber renascer sem que doa a alma
Quando souber voltar a me faltar
Não haverá nem um instante em que já não esteja
Quando souber voltar a me faltar
Não haverá nem um instante em que já não esteja