Mis Ojos No Podian Ver
Tengo días pensando en ti
Y no logro entender
Por qué fuiste tan cruel
No tenía motivos para sospechar
Todos apuntaban
Y yo no quise mirar
Era tanta ironía
Realidad confundida, no sé
Mis ojos no podían ver
Ah, yeah, oh, yeah, mami, estamos ahí sentados con la venda entre los ojos
Lo mío siempre es verde, lo tuyo, Marlboro rojos
Saber de qué se pierde si tú sacias mis antojos
Después huir de esto por mi miedo a tus enojos
Puedes cerrar el cerrojo de tus labios y tus piernas
Y aunque me guiñes el ojo, ya es difícil que lo entienda
Los versos de este flojo solo pueden ser tu ofrenda
O, al pasar del tiempo, la peor de tus condenas
No es fácil olvidar el ayer (yeah, que sí, que sí, mami)
En mí puedo dejar (ay, que sí, que sí, mami)
El recuerdo y sangrar (yeah, ah)
Las respuestas, no quiero encontrar (ya no quiero encontrar)
De mí, quiero arrancar (de cómo arrancar)
Todas tus preguntas (todas tus preguntas)
Que me duele (que me duele que no estés aquí)
Que me hiere (que me hiere que no seas pa' mi)
Que me duele (eso de no poder dormir, pero nunca fue motivo pa' no estar feliz)
Y a la luz de la Luna, te escribí el mejor recuerdo
Aprendí a perderte el frío para quemarme en tu infierno
Tu nostalgia me recuerda algún crudo mes de invierno
Cada uno de tus besos aún ronda por mi cuaderno
Hoy me arranco tu ayer, tus dudas, tus noches frías
Solo pienso en beber, dulzura, ¿quién lo diría
Que espero otro amanecer con tu figura, mama mía?
Ni tú, ni yo, ni ella, solo botellas vacías
No es fácil olvidar el ayer (yeah, que sí, que sí, mami)
En mí puedo dejar (ay, que sí, que sí, mami)
El recuerdo y sangrar (yeah, ah)
Las respuestas no quiero encontrar (ya no quiero encontrar)
De mí quiero arrancar (de cómo arrancar)
Todas tus preguntas (todas tus preguntas)
Que me duele (que me duele que no estés aquí)
Que me hiere (que me hiere que no seas pa' mi)
Que me duele (eso de no poder dormir, pero nunca fue motivo pa' no estar feliz)
Ay, pa' no estar feliz
Ese nunca fue motivo pa' no estar feliz
Mami, los flows del Flaco, yeah, desde la habitación del Razor
Meus Olhos Não Conseguiam Ver
Tenho pensado em você há dias
E não consigo entender
Por que você foi tão cruel
Eu não tinha motivos pra desconfiar
Todo mundo apontava
E eu não quis enxergar
Era tanta ironia
A realidade estava confusa, eu não sei
Meus olhos não conseguiam ver
Ah, sim, ah, sim, gata, estamos ali sentados com a venda nos olhos
O meu sempre é verde, o teu, Marlboro vermelho
Saber o que se perde se você sacia meus desejos
E depois fugir disso por medo dos seus surtos
Pode trancar o cadeado dos teus lábios e das tuas pernas
E mesmo que pisque pra mim, já fica difícil de entender
Os versos desse preguiçoso só podem ser pra você
Ou, com o passar do tempo, sua pior sentença
Não é fácil esquecer o que passou (é, pode crer que sim, gata)
Eu posso guardar em mim (ah, pode crer que sim, gata)
A lembrança e sangrar (é, ah)
Eu não quero encontrar respostas (não quero mais encontrar)
Quero arrancar de mim (sobre como arrancar)
Todas as suas perguntas (todas as suas perguntas)
Me machuca (me mchuca você não estar aqui)
Me fere (me fere você não ser pra mim)
Me machuca (isso de não conseguir dormir, mas nunca foi motivo pra deixar de ser feliz)
E à luz da lua, eu te escrevi a melhor lembrança
Aprendi a perder o frio pra me queimar no seu inferno
A saudade de você me lembra um mês de inverno bem cru
Cada um dos seus beijos ainda ronda o meu caderno
Hoje eu arranco seu ontem, suas dúvidas, suas noites frias
Só penso em beber, doce, quem diria
Que eu ia esperar outro amanhecer com você, nossa?
Nem você, nem eu, nem ela, só garrafas vazias
Não é fácil esquecer o que passou (é, pode crer que sim, gata)
Eu posso guardar em mim (ah, pode crer que sim, gata)
A lembrança e sangrar (é, ah)
Eu não quero encontrar respostas (não quero mais encontrar)
Quero arrancar de mim (sobre como arrancar)
Todas as suas perguntas (todas as suas perguntas)
Me machuca (me mchuca você não estar aqui)
Me fere (me fere você não ser pra mim)
Me machuca (isso de não conseguir dormir, mas nunca foi motivo pra deixar de ser feliz)
Ah, pra deixar de ser feliz
Isso nunca foi motivo pra deixar de ser feliz
Gata, as rimas do Flaco, é, direto do quarto do Razor
Composição: Carla Morrison / Charles Ans