Tu Pálida Voz

Sua Pálida Voz

Tu Pálida Voz

Te ouvi dizer... adeus, adeus...Te oí decir..adiós, adiós...
Fechei os olhos e escondi a dor...Cerré los ojos y oculté el dolor...
Senti seus passos cruzando a tardeSentí tus pasos cruzando la tarde
E minhas mãos covardes não te seguraram.y no te atajaron mis manos cobardes.
Meu coração, chorou de amorMi corazón, lloró de amor
E no silêncio ecoou sua voz,y en el silencio resonó tu voz,
sua voz querida, distante e perdida,tu voz querida, lejana y perdida,
sua voz que era minha... sua pálida voz.tu voz que era mía... tu pálida voz.

Nas noites desoladas, que o vento agita,En las noches desoladas, que sacude el viento,
brilham as estrelas frias do remorsobrillan las estrellas frías del remordimiento
e me engano achando que você vai voltar outra vezy me engaño que habrás de volver otra vez
desatando o esquecimento e o tempo.desatando el olvido y el tiempo.

Sinto que seus passos voltam pela senda amiga.Siento que tus pasos vuelven por la senda amiga.
Ouço você me chamar cheia de mortal cansaço,Oigo que me nombras llena de mortal fatiga,
pra quê se já sei que é inútil meu desejo,para qué si ya sé que es inútil mi afán,
nunca... nunca... virá.nunca... nunca... vendrás.

Te vi partir, você disse adeus,Te vi partir, dijiste adiós,
tremei de angústia e escondi minha dor.temblé de angustia y oculté mi dolor.
Depois, pensando que você não voltariaDespués, pensando que no volverías
tentei te alcançar e já não eras minha.traté de alcanzarte y ya no eras mía.
Meu coração, sangrou de amor,Mi corazón, sangró de amor,
e na lembrança ecoou sua voz...y en el recuerdo resonó tu voz...
sua voz querida, distante e perdida,tu voz querida, lejana y perdida,
sua voz gelada, sua pálida voz.tu voz aterida, tu pálida voz.