La Chilindrina
Concha divina, preciosa chilindrina
De trenza pueblerina, me gustas al-amar
Ven dame un bísquet de siento en boca y lima
Chamuco sin harina, pambazo de agua y sal
La otra semana te vi muy campechana
Pero hoy en la mañana panqué me ibas a dar
Deja esos cuernos para otros polvorones
Que sólo son picones de novia en un volcán
Si me haces pan de muerto
Te doy tu pan de caja
Te llevo de corbata
De oreja hasta el panteón
Allí están los gusanos
Pa' tus preciosos huesos
Nomás no te hagas rosca
Que te irá del cocol
A mi chorreada la quiero ver polveada
Todita apastelada, aquí en mi corazón
Concha querida, te ves entelerida
Pareces monja juida, tú que eras un cañón
Te di tu anillo, tu casa de ladrillo
Y ahora, puro bolillo, me sales con que no
Quieres de un brinco tu pan de a dos por cinco
Ganancia en veinticinco y tus timbres de pilón
A Chilindrina
Concha divina, preciosa chilindrina
De trança de cidade, eu gosto de te amar
Vem me dá um biscoito, sinto na boca e limão
Chamuco sem farinha, pambazo de água e sal
Na outra semana te vi bem à vontade
Mas hoje de manhã, que pão você ia me dar?
Deixa esses chifres pra outros polvorones
Que só são picadas de namorada em um vulcão
Se você me fizer pão de morto
Te dou seu pão de forma
Te levo de gravata
De orelha até o cemitério
Lá estão os vermes
Pra seus preciosos ossos
Só não faça rosca
Que você vai se dar mal
A minha chorreada eu quero ver polvilhada
Toda coberta de bolo, aqui no meu coração
Concha querida, você está tão delicada
Parece uma freira fugida, você que era um arraso
Te dei seu anel, sua casa de tijolo
E agora, só pão francês, você vem com essa
Quer de um pulo seu pão de dois por cinco
Lucro em vinte e cinco e seus selos de bônus