Totem Congelado

“Totem Congelado”: sátira gamer e guia caótico de Chip

“Totem Congelado” parece misticismo, mas é uma paródia-tutorial de Minecraft sobre montar um totem estético com padrões de bandeira, no tom de youtuber e com caos de gravação. Como a web não registra essa faixa na discografia do rapper britânico Chip, as referências internas — “Tonigon e o Chip”, “Se inscreve, meu irmão” — indicam que é o Chip brasileiro ligado a conteúdo de Minecraft. A narrativa promete que será “só uma vez” e “muito fácil”, mas derruba a ilusão com “Eu te digo: Para craftar / Você tá ferrado”. O enredo gira em torno do “padrão novo da atualização”, expondo as dificuldades de obter itens em estruturas como “dungeon” (masmorra) e “trial chamber” (câmara de provações), a limitação de recursos — “só tem a minha chave” — e a frustração do loot — “Eu não suporto esse lugar”. É a sátira do vídeo-tutorial: promessa simples, plano A e B, regra de desafio (“roda de bioma”), briga com o chat e, por fim, o passo a passo.

Quando o guia chega, vira manual de bandeira no tear. A paleta puxa para tons frios — azul, roxo, azul-claro, branco e cinza — com amarelo como acento “congelado”. As camadas incluem listra, o comando “lança o degradê”, formas em “dois triângulos” e bordas serrilhadas, os “dentinhos”. Até o “espiral” entra como etapa que, se faltar, “vai na trial chamber” (câmara de provações), sinalizando dependência de loot/estruturas da atualização. No fim, a música ironiza a cultura de tutoriais de Minecraft: entre show e erro calculado, transforma um craft estético em piada interna sobre grind, RNG e o jeitinho de quem cria conteúdo.