exibições de letras 142

Rapresálias

Chullage

Letra

    Opening fire
    Por mais que nos oprimam
    Nós vamos continuar a lutar pelo pão
    Vamos continuar a pôr vinis em rotação
    Vamos continuar a dançar pelo chão
    E a pintar paredes porque essa é a nossa cultura
    É hip hop nigga
    Cruzfader na produção, yo

    Abro fogo contra tudo
    O que se movimenta no perímetro
    Uso no rap o que se usa na rua
    Munições de nove milímetros
    Em memória de quem já derramou
    O mesmo sangue que dentro de mim
    Circula, pela vitória de todo o nigga
    Perseguido em solo pula
    Onde a igualdade de oportunidade
    É quase nula
    Governo faz leis contra emigrantes
    E o povo o congratula
    Que se foda a informação
    Que a população manipula
    Com ajuda de politicos
    A opinião contra nos formula
    A lei só nos desfavorece
    Por isso que se foda quem a estipula
    Que se foda a Babbillone
    A rua é um nigga que regula
    Mensageiro do ghetto, yo
    A fama não me estimula
    Não sou o tipo de nigga
    Que abdica da verdade
    Pra responder às exigencias
    Da editora a que ele se vincula
    Engravido-te com a realiddade
    E a ignorancia tu abortas
    Meu rap abre-te o olho
    Como latas de spray no cu do Paulo Portas
    Mais undaground que cadáveres
    Que se fodam papeis com caras
    De personalidades mortas
    Hardcore escrevendo certo
    Por rimas tortas
    Representing MC's DJ's bboys e writers
    Juntos evoluindo e disparando
    Em toys e byters
    Pra’ra todos os meus streetfighters
    E guetto superstars
    And all my mothafuckin niggas
    Vivendo behind the bars
    Vocês são o meu povo
    E pa ques outros puta que pari
    Pra’ra mais informação é
    Www. Redeyesg. Mspt

    Mais brutal que um babillone
    Quando atravez do microfone
    Eu corto o sistema como um sabone
    Enrolo e fumo tipo um stone
    Rapresálias com rimas que batem
    Mais que balas ou punhos
    É a contrapropaganda realidade, testemunho

    Mais brutal que um babillone
    Quando atravez do microfone
    Eu corto o sistema como um sabone
    Enrolo e fumo tipo um stone
    Rapresálias undaground hardcore
    Música do ghetto sangue, lágrimas, suor

    Hip hop é o mito, rimar é o rito
    Porque rap é entre as quatro vertentes
    Aquela que eu exercito, transmito
    One love pra todos aqueles que
    Exercitam esta ou uma
    Das outras três sem dar o cu pelo
    Fuckin guitto puta qui pari grito
    Pra todo aquele que vive no rap á
    Pala do conflito e frente a frente
    Vê - se aflito com esses rap bitches
    Não me excito, contacto evito e ao
    Contrário deles nunca cuspo no
    Prato onde pito, quando rimo em
    Concertos ou mixtapes em vez de
    Cheques, são props que deposito
    Niggas esperam impacientemente
    De caneta e papel na mão pra’ra
    Bytar as frases que eu dito poemas
    Da rua que eu recito, mas quando
    Falo da rua nã os omito, porque
    Chibos na rua são mais cortados e
    Fumados que gramas de xito, irrito
    Autoridades com as explicit lirycs
    Que cito, crime em forma de rima
    Que pra’ra cima das suas leis vomito
    Motins incito, em todas as canas e
    Todos os bairros que fisicamente
    Ou em forma de rima visito
    Pra’ra quem se vira na rua através
    Do furto obriga, nada a ver com
    Este fake mundo discográfico
    Onde nigga desfila de fubu armado
    Em modelo fotográfico, mas o rap
    Sai sem conteudo e fraco no
    Vocabulario e skill ortografico
    MC’s fazem sons que parecem um trexo cinematografico
    Putas e dickriders tornam este
    Filme pornografico
    G’s no beat enão na street dão-lhe
    Ficção e suspense, jo niggas quem
    Vive da rua é porque não teve
    Outra chance, porque a pobreza e
    O nosso povo vivem um longo e
    Intenso romance muitos falam do
    Guetto mas so tiveram la de relance
    Vocês estão ao alcance
    De pretos da rua mas a rua não
    Esta ao vosso alcance

    Mais brutal que um babillone
    Quando atravez do microfone
    Eu corto o sistema como um sabone
    Enrolo e fumo tipo um stone
    Rapresálias com rimas que batem
    Mais que balas ou punhos
    É a contrapropaganda realidade, testemunho

    Mais brutal que um babillone
    Quando atravez do microfone
    Eu corto o sistema como um sabone
    Enrolo e fumo tipo um stone
    Rapresálias undaground hardcore
    Música do ghetto sangue, lágrimas, suor

    Yo, trabalho escasseia, escasseiam
    Mutrientes na veia, crime passa de
    Ideia a forma de ganhar a santa ceia
    Toda a gente noticía debate
    Aponta para a cadeia, mas pouca
    Genta existe que uma solução
    Concreta deia, jornal publica a
    Consequência mas a causa é
    Omitida pra’ra que ninguém leia
    As lacunas dos fdp’s que ganham
    Centenas ou milhares abancados
    Na assembleia, depois a sociedade
    Colhe tempestades dos ventos que
    Semeia, é o conflito pobre rico
    Preto branco, onde ninguém
    Escapa, por isso que se foda a lidia
    Franco, porque pra’ra ser franco
    São milhões sem um escudo, sem um
    Marco, sem um dollar, sem um
    Franco, ao passo que há fdp’s com
    Dinheiro a apodrecer no banco
    Enquanto eu lanco, com materiais
    Para contruir as suas casas senão
    Não panco, na escola niggas
    Anseiam a hora para ir ao
    Refeitorio, comer a única refeição
    Gratuita e certa porque em casa
    Nem sempre o comer é certo
    Quanto mais satisfatório
    Discriminados em tudo so nos
    Querem pro desporto contrução e
    Serviço militar obrigatorio
    Insegurança cresce e nos somos o
    Bode expiatorio, grande parte do
    Nosso povo vive na prisão ou
    Reformatorio, ou já foi agredido
    No interrogatório enquanto os
    Verdadeiros criminosos estão
    Sentados la na esquadra no
    Escritorio ou consultorio, e depois
    O bloco informatorio inventa que
    Existem gangs e que graffiti
    Marca o territorio, deviam tentar
    Matar - nos a fome, em vez de tirar
    Aquilo que um nigga come, e deixar
    De alimentar tanto odio que nos consome

    Mais brutal que um babillone
    Quando atravez do microfone
    Eu corto o sistema como um sabone
    Enrolo e fumo tipo um stone
    Rapresálias com rimas que batem
    Mais que balas ou punhos
    É a contrapropaganda realidade, testemunho

    Mais brutal que um babillone
    Quando atravez do microfone
    Eu corto o sistema como um sabone
    Enrolo e fumo tipo um stone
    Rapresálias undaground hardcore
    Música do ghetto sangue, lágrimas, suor

    Composição: Alexandre Santaella / Chullage. Essa informação está errada? Nos avise.

    Comentários

    Envie dúvidas, explicações e curiosidades sobre a letra

    0 / 500

    Faça parte  dessa comunidade 

    Tire dúvidas sobre idiomas, interaja com outros fãs de Chullage e vá além da letra da música.

    Conheça o Letras Academy

    Enviar para a central de dúvidas?

    Dúvidas enviadas podem receber respostas de professores e alunos da plataforma.

    Fixe este conteúdo com a aula:

    0 / 500

    Opções de seleção