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Nos corredores brancos, paredes sem cor
Teu nome, Leila, riscado no chão
As janelas fechadas guardam a dor
E não há saída para a razão

Os gritos se arrastam atrás da porta
Um suspiro gelado que nunca conforta

Leila
Tão distante e tão presa em mim
Leila
Como um delírio que não tem fim

As grades refletem teu rosto partido
Um retrato distorcido no azulejo sujo
Os relógios pararam, o tempo perdido
E a noite não traz nenhum refúgio

Entre os lençóis amarrados, vi teu olhar
Um sorriso quebrado que insiste em ficar

Leila
Tão distante e tão presa em mim
Leila
Como um delírio que não tem fim

Fria, vazia
Fria, vazia
Leila, Leila

Se eu cair, será no teu nome
Se eu gritar, será teu nome
Leila

Composição: Luiz Eduardo de Carvalho Costa. Essa informação está errada? Nos avise.

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