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Ode Ao Bobo

Circo Litoral

Letra

    Outra vez eu sentei no banco de uma praça.
    Vi uma criança ou duas brincar, e não achei graça
    Talvez não dê pra rir com esse pó de arroz na cara.
    Com os meus olhos caídos e os meus sapatos de borracha
    Ou talvez não seja eu um palhaço que sentou na praça

    Levantei, quis dançar: Sentei e evitei alguns tombos.
    Quis chorar, mas vi um velho alimentando os pombos
    Isso tocou meu coração, mas tudo tem limite.
    Crianças, pombos, velho, praça: E eu aqui triste!
    Não há nada pra mim aqui
    Nem o mau humor do café da manhã com migalhas de pão
    Não restou
    Não há nada pra mim. Nada pra guardar na lembrança

    Tudo bem, outro dia virá, e há uma nova praça pra sentar
    E observar a felicidade de quem se permite
    Todos têm um par (eu não tenho nada)
    Crianças, pombos, velho, praça; e eu aqui triste!
    Eu não tenho nem alpiste


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