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Azul a Cor Mais Quente

Cjanis

Letra

    Bendita é o fruto do nosso rap
    E não do no nosso amor

    Vou escrever com sangue essa historia de amor
    Tempero e dendê
    Sonata em lá
    Vermelho de sangue
    Eu despi minha pele
    Tatuou meus sentidos
    Nadamos nas lagrimas
    Tirando vestidos
    Cê conhece o meu melhor lado
    E o mais escuro também
    Naquele dia eu não tive escolha
    Mas hoje convém
    Azul a cor mais quente
    Jantar a luz de velas
    Taça de vinho branco
    Tanto lado bom e cê só vê as mazelas
    O passado e o presente não se encontram sofre quem se culpou
    O tempo muda as pessoas e culpa e a esperança de mudar o que passou

    Quem sabe um dia
    Cê deixe de besteira e
    Vá se encontrar
    Quem sabe a sua
    Vaidade se afogue e cê volte a se amar
    Quem sabe um dia
    Cê deixe de besteira e
    Vá se encontrar
    Quem sabe a sua
    Vaidade se afogue e cê volte a se amar

    Eu sei que estraguei tudo
    Com mentira e marola
    Mas apesar de tudo
    Eu não sai da sua cabeça
    Cê me tem na mão
    Com o olhar de veludo
    Eu faria o que for
    Pela sua boca de acerola
    Brigamos pelo passado
    Acabamos por orgulho
    Com dois universos
    Ganhamos o amor do mundo
    Com dois pensamento acabamo com o amor do mundo
    Será que existe amor nesse mundo
    Cê me julga por fazer o que cê não fez
    Encarar e amar a realidade verdade
    O mundo da voltas e agora é minha vez
    De dizer que o amor só existe quando não toca vaidade
    Nunca fui apresentada pros seus pais
    Por pura rejeição e preconceito é foda
    Meu último beijo e dado na subida com sucesso pros amigo e paz na minha rota
    Não lidar consigo mesmo e com solidão
    Estar ao lado de pessoas eh necessidade
    Amor e pra minha veia e pra cancão
    O resto e curtição prazer corporal e mediocridade
    O amor e um defeito
    Um filho sem tem jeito
    A ausência de quem ta perto
    E criminoso e suspeito
    Uma puta com defeito
    E flor que morre no deserto
    O amor e beco estreito
    Oração sem sujeito
    Vazio e incerto
    Morfina sem efeito
    Vida morte divisão no leito
    E um bar sujo aberto

    Quem sabe um dia
    Cê deixe de besteira e
    Vá se encontrar
    Quem sabe a sua
    Vaidade se afogue e cê volte a se amar
    Quem sabe um dia
    Cê deixe de besteira e
    Vá se encontrar
    Quem sabe a sua
    Vaidade se afogue e cê volte a se amar
    Volte a se amar
    Volte a se amar
    Quem sabe um dia você volte a se amar
    Volte a se amar
    Quem sabe um dia você volte


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