exibições de letras 9

Guerra Dos Mundos

Claudivan Santiago

Letra

    O vento bate na porta
    A porta sente o pulsar
    A gentileza se move
    Em direção ao luar
    Eis que um ser tão maltrapilho
    Parece ali implorar
    Pra se livrar do castigo
    Que tanto lhe faz chorar

    A meia-noite é calma como um furacão
    A meia-noite revela a alma do meu sertão, do sertão

    Um galho seco translúcido
    À sombra de quem não vê
    Revela o mais absurdo
    Do que puderam fazer
    Vidas jogadas no lixo
    Corpos queimados no chão
    Da natureza, um cisco
    Da sutileza, um não

    A meia-noite é calma como um furacão
    A meia-noite revela a alma do meu sertão, do sertão

    Do colorido das matas
    À cinza em tenra raiz
    Da fluidez das cascatas
    À sequidão infeliz
    Faces cruéis de dois mundos
    Do amor à insensatez
    Da beleza ao caos profundo
    Do tudo o nada se fez

    A meia-noite é calma como um furacão
    A meia-noite revela a alma do meu sertão, do sertão


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