Primaveras

O castelo desabou
Ponto fraco transformou
Ao fim da tarde a chuva em solidão
(Belas palavras soam sem razão)

Cedo pra um ponto final
Nada fora do normal
Exceto as horas que acenam ao passar
Cronometrando enquanto tento superar
Sábio é o tempo que não vai mais voltar
Cada dia, um dia a menos pra aceitar

Porque a vida não vem com manual de instrução
Faça valer
E as regras são reeditadas em cada estação
Qual vai descer?

Mesmo o céu azul não nega o fato que a noite traz escuridão
Mantenha seus sonhos nas nuvens
Mas pés bem firmes no chão

Quem dera poder voltar
No tempo em que tudo era brincar
Dançar na chuva
Se misturar
Água do mar
Ao doce das primaveras
Cantar, cantar, cantar...