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LetraSignificado

    O rio beirando a rua num arremedo de cais
    O vapor de Parnarama chegando de Palmeirais
    O velho homem do porto de olhos postos no rio
    Sentindo todo o vazio de sua pobreza em paz

    Maria, boca da noite na pensão familiar
    Tem os olhos de manhã a luz clara do luar
    Cada teu povo noturno, teu povo maior Maria
    Teus operários da noite nas oficinas do dia

    Ali onde habitou a rua cheia de tédio
    Hoje mora outra dor feita de casa e de prédio
    Já nem sei se essa rua realmente existiu
    Ou se foi obra de algum bêbado num acesso de poesia

    Vento no rio outro sonho mais refletido que a lua
    Inventou um cais tristonho e os habitantes da rua

    Vento no rio outro sonho mais refletido que a lua
    Inventou um cais tristonho e os habitantes da rua

    Vento no rio outro sonho mais refletido que a lua
    Inventou um cais tristonho e os habitantes da rua

    Composição: Climério Ferreira. Essa informação está errada? Nos avise.

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