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Os Tempos Mudam

Colm R. McGuinness

Times Change

Well, don't times change?
A slain king and fallen sons
As the light fades
From an age to another one

Who will keep us out of the dark
When the throne lies bare?

As this town burns
The stones still remember
When it all turned
To dark gates and embers

No dawn to break
No prayer to send
Just these broken walls
And a world near its end

From prison walls
A blank slate, a pawn should rise
A stranger called
And freed by dragon eyes
The scrolls are written
And the path's just begun
The life of one
To halt the breaking Sun

A name long gone
Lost blood in exile hides
And with hope drawn
He still walks with fear beside

Who will tell him the flame that he holds
Is the last we have?

Through ruined halls
They whisper their vigils
And though doubt crawls
He still bears a sigil

No time to grieve
No time to mend
Just one fate to claim
And a world to defend

From prison walls
A blank slate, a pawn should rise
An empire falls
But he's steadfast where hopes have died
The stars are aligned
And the threads are spun
One soul alone
To seal oblivion

Don't times change?
When all that we knows has died
As the light fades
Will you stay against the tide?

Will you keep us out of the dark?
Will you light the flame?

Os Tempos Mudam

Bem, os tempos não mudam?
Um rei morto e filhos caídos
À medida que a luz desaparece
De uma era para outra

Quem nos manterá fora da escuridão
Quando o trono estiver nu?

Enquanto esta cidade queima
As pedras ainda lembram
Quando tudo mudou
Para portões escuros e brasas

Nenhum amanhecer para romper
Nenhuma oração para enviar
Apenas essas paredes quebradas
E um mundo próximo do fim

Das paredes da prisão
Uma tela em branco, um peão deve surgir
Um estranho ligou
E libertado pelos olhos do dragão
Os pergaminhos estão escritos
E o caminho apenas começou
A vida de um
Para deter o Sol nascente

Um nome que já se foi há muito tempo
Sangue perdido no exílio se esconde
E com a esperança desenhada
Ele ainda anda com medo ao lado

Quem lhe dirá a chama que ele segura
É o último que temos?

Através de corredores em ruínas
Eles sussurram suas vigílias
E embora a dúvida se arraste
Ele ainda carrega um sigilo

Não há tempo para lamentar
Não há tempo para consertar
Apenas um destino para reivindicar
E um mundo para defender

Das paredes da prisão
Uma tela em branco, um peão deve surgir
Um império cai
Mas ele é firme onde as esperanças morreram
As estrelas estão alinhadas
E os fios são fiados
Uma alma sozinha
Para selar o esquecimento

Os tempos não mudam?
Quando tudo o que conhecemos morreu
À medida que a luz desaparece
Você vai ficar contra a maré?

Você vai nos manter longe da escuridão?
Você acenderá a chama?

Composição: Colm R. McGuinness