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Toada Triste de Um Caboclo

Cometa e Halley

Letra

    No meu sertão
    Quando o Sol nasce no horizonte
    Espalhando os seus raios
    Pelas relvas e pelas pontes

    A gente vê
    Lá no pomar a passarada
    Voando de galho em galho
    Em alegres revoadas

    E o orvalho
    Com as pedrinhas fervilhando
    Brilhando por todo o lado
    Neste chão que amo tanto

    Mas nada disso
    Me importa nesse instante
    Pois o Sol que seca o orvalho
    Não pode secar meu pranto

    É tão bonito
    Amanhecer no meu sertão
    Canta o galo o seu hino
    Em louvor à natureza

    Mas o vazio
    Que tenho no coração
    Deixa tudo isto triste
    Obscuro e sem razão

    E o luar desce do céu devagarinho
    Pelas frestas do ranchinho
    Vem de noite me espiar
    Pego a viola colada no peito
    Escondendo o meu pranto
    Pra ninguém de mim zombar

    Saio pra fora
    Toco triste uma toada
    Querendo que minha amada
    Também venha me escutar

    Meus dedos tremem
    E a viola geme e chora
    Com saudade da cabocla
    Que pra sempre foi embora

    É tão bonito
    O luar do meu sertão
    Espalhando a claridade
    Pela imensa natureza

    Mas o vazio
    Que tenho no coração
    Deixa tudo isto triste
    Obscuro e sem razão


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