395px

Você mordeu a poeira (medley)

Comparsa OBDC

Has Mordido El Polvo (popurrit)

Has mordido el polvo y ahora el suelo es tu nivel
Has caído al fondo algo dentro no iba bien
Laberinto oscuro ningún mapa o dirección
Más desorden puro todo es eco y confusión

Quieres, que de tu pecho
Alguien te arranque esa presión
Que sin respiración, te tiene
Sus vidas en cada latido
Porque el tiempo no vivido va al cajón

A la nevera de excursión
Está orgullosa de tu estrés
Trapicheando dopamina cual camello
En una esquina empujándote a comer

Pero al fin, te sumergirás en la herida
Lo acompañaré en tu partida
Buscando ese ¿Por qué? Que te impide vivir

Hacía la paz que tanto quieres

A golpe de despertador
Con la moral bien bajada
A duras penas de la cama
Una fotito al desayuno tan perfecto
Que parece el brunch del palace

Buscando aprobación
Comprando aceptación
Una subasta que es constante
Y tan cansina
Vendiendo confianza al portador
Monetizando tu autoestima

Vidas editadas
Tan perfectas
Y empaquetadas
Haciendo bailecitos en TikTok
Vas maquillando tu dolor

Vidas editadas
Poniendo filtros
A tu propio drama
Mostrando el sinsabor
Con falsa idea
De perfección

Espejo al exterior
Que te susurra
Tu vida es un mojón

Tira
Tira que tira
Tira que tira
Tira que tira
Tira que tira
Tira que tira
Tira que tira
Tira que tira
Tira que tira que tira
Que tira que
Tira que tira que tira
Que tira que

Dicen que el corazón puede más que la cabeza
Dicen que la cabeza puede más que el corazón
Y yo que tengo los dos, no hay más certeza que ver
Un tira y afloja todas las noches
Cuando la cama me ahoga hasta el amanecer

Tira que tira que tira
Que tira que
Tira que tira que tira
Que tira que

Piensas que el corazón te calienta la cabeza
Sientes que la cabeza va enfriando el corazón
Y se marchitan los dos si no te quieres mover
La soga de un reloj que se desangra
Y que ve cómo te estancas en un bucle a la vejez

Tira
La mente ya te pide que te rindas
El corazón que un último intento
Lanzarse es darle alas a la vida
Billete al precipicio más directo

Tira
Tira
Tira
Tira que tira que tira
Que tira que

Retumban eternos
Casapuerta y humildad
La infancia va tejiendo la ciudad
De tus recuerdos

Mi madre me llama
La tarea y merendar
Balón de reglamento y a jugar
En la esquina del Falla

Ensayo y chirigota de infantil
Rimando la amistad con los quereres
El Cádiz en preferencia, tarde gris
Con mis padres siempre fieles

Los monstruos que de niño me crucé
Volaron como trapo en el levante
Que suerte construir en tu niñez
La salida de esta cárcel
La salida de esta cárcel

Leilolara
Leloleloleilolara

En el compás de la vida
Aprendiendo a convivir
Con la ansiedad como amiga
Y con tus miedos por sentir
Por fin divisas la orilla
Y aunque ojalá llegue el fin
No olvides siempre hay salida
Si algún día vuelves aquí

Has desnudado tu alma
Y la has sacado a bailar
Porque tu mente y tu calma
Ya no permiten disfraz
Y has comprendido que el tiempo
Es un desfile marcial
Quizás mañana no hay luego
Quizás después no hay jamás

Un terapeuta sus dos alas te ha prestado
Y te ha enseñado por el fango a pilotar
A darle luz a ese lugar desordenado
A tu salud mental

Y aunque el estigma de un gorrón lo hemos soplado
Sé que esta historia te resulta familiar
Sea de un amigo, de tu hermano o de Mengano
Ya se llame Fulano o se llame Germán

Leloleloleirolara
Leloleloleirolara
Lelolelolalelolalelolaleloleirolara
Leloleloleirolara
Leloleloleirolara
Lelolelolalelolalelolaleloleirolara

Y renaciendo en el lugar
En el que a veces fui feliz
Quiero brindarte una vez más
Mi verbo y mi fusil

Y renaciendo en el lugar
En el que a veces fui feliz
He curado mi alma
De tu luz hago patria
Hoy mi mente se sana
Esta fue mi terapia
En forma de comparsa
En forma de comparsa

Você mordeu a poeira (medley)

Você mordeu a poeira e agora o chão é seu nível
Você caiu no fundo, algo dentro não ia bem
Labirinto escuro, nenhum mapa ou direção
Mais desordem pura, tudo é eco e confusão

Você quer que do seu peito
Alguém arranque essa pressão
Que sem respirar, te prende
Suas vidas em cada batida
Porque o tempo não vivido vai pro fundo

Na geladeira de excursão
Está orgulhosa do seu estresse
Trapaceando dopamina como um camelo
Numa esquina te empurrando a comer

Mas no fim, você vai se mergulhar na ferida
Eu vou te acompanhar na sua partida
Buscando esse por quê que te impede de viver

Rumo à paz que tanto deseja

Com o despertador tocando
Com a moral bem lá embaixo
Com dificuldade saindo da cama
Uma fotinho do café da manhã tão perfeito
Que parece o brunch do palace

Buscando aprovação
Comprando aceitação
Um leilão que é constante
E tão cansativo
Vendendo confiança ao portador
Monetizando sua autoestima

Vidas editadas
Tão perfeitas
E embaladas
Fazendo dancinhas no TikTok
Você vai maquiando sua dor

Vidas editadas
Colocando filtros
No seu próprio drama
Mostrando o gosto amargo
Com uma falsa ideia
De perfeição

Espelho pro exterior
Que te sussurra
Sua vida é uma merda

Tira
Tira que tira
Tira que tira
Tira que tira
Tira que tira
Tira que tira
Tira que tira
Tira que tira
Tira que tira que tira
Que tira que
Tira que tira que tira
Que tira que

Dizem que o coração pode mais que a cabeça
Dizem que a cabeça pode mais que o coração
E eu que tenho os dois, não há mais certeza que ver
Um vai e vem todas as noites
Quando a cama me afoga até o amanhecer

Tira que tira que tira
Que tira que
Tira que tira que tira
Que tira que

Você pensa que o coração esquenta a cabeça
Sente que a cabeça vai esfriando o coração
E os dois murcham se você não se mover
A corda de um relógio que se desangra
E que vê como você se estanca num ciclo até a velhice

Tira
A mente já te pede pra desistir
O coração que um último intento
Se jogar é dar asas à vida
Bilhete pro precipício mais direto

Tira
Tira
Tira
Tira que tira que tira
Que tira que

Retumbam eternos
Casapuerta e humildade
A infância vai tecendo a cidade
Dos seus recuerdos

Minha mãe me chama
A tarefa e merendar
Bola de futebol e a jogar
Na esquina do Falla

Ensaio e chirigota infantil
Rimando a amizade com os amores
Cádiz em preferência, tarde cinza
Com meus pais sempre fiéis

Os monstros que de criança eu cruzei
Voaram como trapo no levante
Que sorte construir na sua infância
A saída dessa prisão
A saída dessa prisão

Leilolara
Leloleloleilolara

No compasso da vida
Aprendendo a conviver
Com a ansiedade como amiga
E com seus medos por sentir
Finalmente avista a margem
E embora espero que chegue o fim
Não esqueça que sempre há saída
Se algum dia voltar aqui

Você despiu sua alma
E a colocou pra dançar
Porque sua mente e sua calma
Já não permitem disfarce
E você compreendeu que o tempo
É um desfile marcial
Talvez amanhã não haja depois
Talvez depois não haja jamais

Um terapeuta te emprestou suas duas asas
E te ensinou a pilotar pelo lamaçal
A dar luz àquele lugar desordenado
À sua saúde mental

E embora o estigma de um aproveitador tenhamos soprado
Sei que essa história te parece familiar
Seja de um amigo, do seu irmão ou de Mengano
Já se chame Fulano ou se chame Germán

Leloleloleirolara
Leloleloleirolara
Lelolelolalelolalelolaleloleirolara
Leloleloleirolara
Leloleloleirolara
Lelolelolalelolalelolaleloleirolara

E renascendo no lugar
Onde às vezes fui feliz
Quero te brindar mais uma vez
Meu verbo e meu fuzil

E renascendo no lugar
Onde às vezes fui feliz
Curei minha alma
Da sua luz faço pátria
Hoje minha mente se sana
Essa foi minha terapia
Em forma de comparsa
Em forma de comparsa

Composição: Germán García Rendón