395px

Minha Morada Vive Entre Livros (Pasodoble)

Comparsa OBDC

Mi Morada Vive Entre Libros (Pasodoble)

Mi morada
Vive entre libros
Que van tejiendo
Una muralla

Levantada
Con un exilio
Hace ladrillos
De su papel
Alambrada

Pues detrás vive la servidumbre
El abismo de la certidumbre
Y el antídoto es leer
Por eso al niño

Lo amamanta una pantalla
Y un algoritmo
Va guiando sus palabras
Es lo inmediato

Que mató a la reflexión
Aprendido este mandato
Pueblo que no está formado
Solo es carne de cañón

Como fruta o caramelo
Debes elegir un rumbo
Adictivo y placentero
Es más, fácil claudicar

Y tu solito atarte el yugo
Protegerse ante los bulos
No beberse quien cuestiona
La lectura es un escudo

Ante regímenes oscuros
Y en la corriente no te ahogas
La vacuna contra el alud
Que replique la juventud

Que España sabe
Se vivía mejor con Franco
Por titulares
No te engañen los diarios

Y de camino recordad
Que así podemos evitar
Que el Falla aplauda una letra
Y lo contrario

Minha Morada Vive Entre Livros (Pasodoble)

Minha morada
Vive entre livros
Que vão tecendo
Uma muralha

Levantada
Com um exílio
Faz tijolos
De seu papel
Cercada

Pois atrás vive a servidão
O abismo da certeza
E o antídoto é ler
Por isso a criança

É amamentada por uma tela
E um algoritmo
Vai guiando suas palavras
É o imediato

Que matou a reflexão
Aprendido esse mandamento
Povo que não está formado
Só é carne de canhão

Como fruta ou doce
Você deve escolher um rumo
Adictivo e prazeroso
É mais fácil se render

E você mesmo se amarrar ao jugo
Proteger-se contra as mentiras
Não beber quem questiona
A leitura é um escudo

Diante de regimes obscuros
E na corrente não te afogas
A vacina contra a avalanche
Que replique a juventude

Que a Espanha sabe
Se vivia melhor com Franco
Por manchetes
Não se deixe enganar pelos jornais

E pelo caminho lembrem-se
Que assim podemos evitar
Que o Falla aplauda uma letra
E o contrário

Composição: Germán García Rendón