O Caminho

Musica: O Caminho
Letra: Rômulo Reinert
Álbum: Céu ou Inferno?

Introdução
Não sei como encontrar um caminho que nos leve a paz
A humanidade vive um pesadelo paga o preço por seus erros
Não sei como encontrar, a paz...

Eu não sei como encontrar a chave pra libertação
Honestidade e respeito, não têm efeito nessa ilusão.
Cegos, guiando cegos, propaga o mal eterno.
Move a locomotiva que te leva pro inferno

Sem nexo, muitas perguntas sem respostas.
É o retrospecto de quem vê o mal batendo a porta
Se a barriga ta doendo refletindo o desemprego
Desespero de um pai orando de joelhos

Implorando a Deus que lhe mostre um saída
A chave o caminho que alimente sua família
Implorando a Deus pra não ser o próximo da lista
Assinando um latrocínio engordando a estatística

Não é cena de filme, a realidade é traiçoeira.
Num segundo já se foi vitima da violência
Tristeza, mas infelizmente é o dia a dia.
Estamos como estatuas aplaudindo a injustiça

Essa é a cara do Brasil ordem e progresso inexistente
Nos pais da falsidade sou mais um sobrevivente
Essa é a cara do Brasil que nos deixa sem esperanças
De um futuro melhor senão pra mim, mas pras crianças.

Pelo contrario o que eu vejo é a sociedade é depredada
Os alicerces condenados derrubados pelas pragas
Encoraja o mais covarde da noite pro dia
Antecipando o final trágico mais uma despedida

A melodia, ainda nos deixa sem respostas.
Quantos mais iram cair sentindo o gosto da derrota
De nada vale sua riqueza erguida à custa da pobreza
Não te livra da boca da serpente a espreita

Ta fazendo o laço colocando no seu pescoço
Com uma mão ela te dá com as duas tira em dobro
Só aguarda o momento ansiosa e convicta
Prepara o banquete pra quem caiu na armadilha

Esse é o centraste de um Brasil subtropical
Corrupção o ano inteiro esquecida no carnaval
Ironia mas é a dura realidade,
O que importa e a maquiagem no pais da falsidade

Não seja outro alienado sem fé, esperança.
Faça sua parte lute por mudanças
O poder está em suas mãos e você faz a diferença
Honestidade é a chave que abre a sua fortaleza

Refrão
Eu queria ver somente um dia sem guerras
Não queria ver o sangue tingindo de vermelho a terra
Queria ver a paz queria ver o amor brotar
A humildade sendo colocada em primeiro lugar
A revolução tem que partir de dentro de voce
Perdoando seu irmão e amando que te fez sofrer

De mãos dadas contra a peste que devasta
Chamada inteligência a ciência que nos maltrata
Escravizando inocentes e inocentando culpados
Quem morre é o povo oprimido sentindo o peso do descaso

Dignidade é um direito e não pode ser negado
O alvo é fraco e assiste a tudo calado
Nos não criamos nada somos sementes plantadas
Reflexo da sociedade que nos gira e forma nossa cara

Se indignar não adianta,
Temos que unir forças contra o mal hastear a bandeira branca
A missão é a paz, vá germinar vai colher frutos.
Seja forte derrube os obstáculos do mundo

Segue a razão, o raciocínio, lute contra o instinto.
Faça brilha sua estrela iluminando o labirinto
De desejos fascínios, prazeres proibidos.
Insensatez de um pensamento que te leva ao delírio

Refrão
Eu queria ver somente um dia sem guerras
Não queria ver o sangue tingindo de vermelho a terra
Queria ver a paz queria ver o amor brotar
A humildade sendo colocada em primeiro lugar