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Uma Vigília na Terra dos Mortos

Conquer By Supremacy

A Deadside Vigil

A Deadside Vigil
In the bowels of the forest
I lay, face down
Frigid waters stroke my skinless face
Rope burned limbs piled upon the shore

As the trees grow old
The rivers churn
The mountains observe the ages
But the embers still burn
'Til my organs are ashes
And my bare bones dust
Here I will be
Until eternity

I see myself
Stones embedded int my back
Fingers gone with the force of the struggle
Empty sockets pooled with dew
Reflecting a river
That has run red too many times

I understand there is no waking
This ravaged shell I once controlled
But my naked flesh does not chill
No goosebumps erect on this lifeless frame

I am still
And will forever more
Facing myself now
Is a face beyond recognition
A body that daily gets closer
To rejoining the land that lost it

Don't dwell on the tides
That recede into nothing
Eternal nocturnal the solution it be

Night after nightfall
I remain besides my own remains

Mourning my own life
I stay by my side
I stay loyal even after the end

I will stay
And watch my own decomposition
As devastating, and intruiging
As it is

Uma Vigília na Terra dos Mortos

Uma Vigília na Terra dos Mortos
Nas entranhas da floresta
Eu deito, de bruços
Águas geladas tocam meu rosto sem pele
Membros queimados empilhados na praia

Enquanto as árvores envelhecem
Os rios se agitam
As montanhas observam as eras
Mas as brasas ainda queimam
Até que meus órgãos sejam cinzas
E meus ossos nus, poeira
Aqui eu estarei
Até a eternidade

Eu me vejo
Pedras cravadas nas minhas costas
Dedos perdidos pela força da luta
Órbitas vazias cheias de orvalho
Refletindo um rio
Que já correu vermelho muitas vezes

Eu entendo que não há despertar
Esta casca devastada que um dia controlei
Mas minha carne nua não esfria
Nenhuma pele de galinha se ergue neste corpo sem vida

Eu estou parado
E estarei para sempre
Encarando a mim mesmo agora
Está um rosto além do reconhecimento
Um corpo que diariamente se aproxima
De se reunir à terra que o perdeu

Não se prenda às marés
Que recuam para o nada
Eterna noturna, essa é a solução

Noite após noite
Eu permaneço ao lado dos meus próprios restos

Lamentando minha própria vida
Eu fico ao meu lado
Eu permaneço leal mesmo após o fim

Eu vou ficar
E assistir minha própria decomposição
Tão devastadora e intrigante
Como é

Composição: