The Cycle
When it rained for so long,
When leaves whirled through our minds.
In the air nor warm nor cold, suspended,
The scents brought us back to the beginning.
The mourning was in yellow brown and red,
When we listened to the dust settle,
When ending had never been so quiet,
Silence never been so meaningful.
When, for a while, we stared at this paradox,
Head tilted toward the crooked side of life.
When we gladly left the growing shadows
With the prospective torment of loneliness.
When the film over life got removed,
Maybe because everything was giving up,
We finally felt like we belonged.
When these times sneaked up on us,
When we held hands with the moment.
All of that while the wind
Had the trees shake their heads
In disapprobation.
Do you remember,
When we walked across winter,
The wind drove into our lungs,
To try to get to our fire.
When white powder was mirror,
And reflections burnt our eyes.
Oddly the sunlight was cold,
And on the horizons we shared,
Dusk pointed a weakened finger
At a ghostly land, gone bold.
Your pain was getting so loud,
That I was feeling it as well.
Down our cheeks
Our frozen tears
Sealed our lips,
But I can still recall
Everything we didn't say.
Through the snow,
We kept struggling away,
Anyway.
Do you remember when we were reborn,
When the whole sphere was looking to expand,
When everything was waking up together,
And seemed like it wanted to get outside of itself.
When, on their way back, the southern flocks
Threatened the cold, whose armies fled,
To retire further north until the next assault.
When some memories slowly surfaced,
Pulled away from their cryogenic state,
And unfolded the way they were before,
Like they just pierced an ice age wall.
When thirst became a religion again,
When we felt thirsty for life once more,
And skin contact was music to our senses.
When colors were bursting everywhere,
Up to people's smiles, up to people's souls.
When yet another puzzle, which pattern
We assumed would resemble the previous ones,
But we still hoped would draw clear skies,
Began.
When the days leaned on the nights,
And were still not long enough.
When we watched the tide ponder,
And finally put out the sand on that beach.
When we seemed to be carrying the sky,
And we had to dim the light outside.
When the shade was hiding from the energy,
Until fire pounded on the background,
And shattered the heat to liberate water,
That spelled relief with every hit
On our begging faces,
Standing on the thirsty face of the planet.
After the soil drank the last drop,
When the smoke rose to confuse our worlds,
And the fog merged our dreams with life,
And infused our life with dreams.
Sky was blue, time flew in slow motion,
We didn't want to know anything else,
When we were together in heaven,
On earth.
O Ciclo
Quando choveu por tanto tempo,
Quando as folhas rodopiaram em nossas mentes.
No ar, nem quente nem frio, suspenso,
Os aromas nos trouxeram de volta ao começo.
O luto era em amarelo, marrom e vermelho,
Quando ouvimos a poeira assentar,
Quando o fim nunca foi tão silencioso,
O silêncio nunca teve tanto significado.
Quando, por um tempo, encaramos esse paradoxo,
Cabeça inclinada para o lado torto da vida.
Quando deixamos alegremente as sombras crescentes
Com o tormento prospectivo da solidão.
Quando o filme sobre a vida foi removido,
Talvez porque tudo estava desistindo,
Finalmente sentimos que pertencíamos.
Quando esses tempos se aproximaram de nós,
Quando seguramos as mãos com o momento.
Tudo isso enquanto o vento
Fazia as árvores balançarem a cabeça
Em desaprovação.
Você se lembra,
Quando caminhamos pelo inverno,
O vento entrava em nossos pulmões,
Para tentar chegar ao nosso fogo.
Quando o pó branco era espelho,
E os reflexos queimavam nossos olhos.
Estranhamente, a luz do sol era fria,
E nos horizontes que compartilhamos,
O crepúsculo apontava um dedo enfraquecido
Para uma terra fantasmagórica, ousada.
Sua dor estava tão alta,
Que eu também a sentia.
Pelas nossas bochechas
Nossas lágrimas congeladas
Selaram nossos lábios,
Mas ainda posso lembrar
De tudo que não dissemos.
Através da neve,
Continuamos lutando,
De qualquer forma.
Você se lembra quando renascemos,
Quando toda a esfera parecia querer se expandir,
Quando tudo estava despertando junto,
E parecia que queria sair de si mesmo.
Quando, no caminho de volta, os bandos do sul
Ameaçaram o frio, cujos exércitos fugiram,
Para se retirar mais ao norte até o próximo ataque.
Quando algumas memórias lentamente surgiram,
Retiradas de seu estado criogênico,
E se desdobraram como eram antes,
Como se apenas atravessassem uma parede da era do gelo.
Quando a sede se tornou uma religião novamente,
Quando sentimos sede de vida mais uma vez,
E o contato da pele era música para nossos sentidos.
Quando as cores explodiam por toda parte,
Até os sorrisos das pessoas, até as almas das pessoas.
Quando mais um quebra-cabeça, cujo padrão
Assumimos que se pareceria com os anteriores,
Mas ainda esperávamos que desenhasse céus claros,
Começou.
Quando os dias se apoiaram nas noites,
E ainda não eram longos o suficiente.
Quando assistimos a maré ponderar,
E finalmente cobrir a areia naquela praia.
Quando parecia que estávamos carregando o céu,
E tivemos que apagar a luz do lado de fora.
Quando a sombra se escondia da energia,
Até o fogo pulsar ao fundo,
E despedaçar o calor para liberar água,
Que soletrava alívio a cada golpe
Em nossos rostos suplicantes,
De pé na face sedenta do planeta.
Depois que o solo bebeu a última gota,
Quando a fumaça subiu para confundir nossos mundos,
E a névoa fundiu nossos sonhos com a vida,
E infundiu nossa vida com sonhos.
O céu estava azul, o tempo voava em câmera lenta,
Não queríamos saber de mais nada,
Quando estávamos juntos no céu,
Na terra.