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Letra

    A chuva molha a carne sacia a árvore quando não
    Dá pra parar, não dá pra parar
    São as coisas caindo em mim, curioso meu fim

    (Eu não sei ser real sem machucar ninguém)

    Eu me levanto da cama
    O despertador me chama
    E eu ainda atordoado

    A luz da manhã me cega
    Minha janela me nega
    Qualquer forma de descanso

    Tento atravessar a rua
    A maré de carros muda
    E estou sendo atacado

    O trabalho não acaba
    Dois minutos se passaram na última meia hora

    Tiro a chave do meu bolso
    Minha casa não me traz conforto
    Tiro um livro da estante
    Mas não o entendo
    A canção, um desalento
    Azedo o gosto na minha boca

    O meu coração palpita
    O olhar dela me evita
    E a dissonância é evidente
    Não nos alcançamos
    Mas eu tento e menciono
    O atrito da existência

    Eu não sei ser real sem machucar ninguém

    Composição: Luiz Felipe Fonseca / Vitor Carneiro. Essa informação está errada? Nos avise.

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