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Judau Ashta

COPA (BR)

LetraSignificado

    Fazendo a minha sorte toda vez que me levanto
    No canto do meu olho vejo um vulto de demônio
    Memórias hoje são vermelhas, igual a minha pele era
    Na era da conquista não me olhem com espanto
    O espantalho segue imóvel ao terror inexplicável
    A falta de uma alma torna isso bem mais fácil
    O mundo se mostrando um lugar nada mágico
    Terra com água e alguns animais andando nela
    A viela da felicidade na avenida da vida
    E o jogo do mais forte vai te deixando feridas
    Intacto só aquele que não vive essa porra
    O que sofre de verdade não tem vergonha das marcas
    Prefere olhar pra elas e ver que nada ali foi dado
    Tudo que tem não é do melhor, mas ainda é dele
    A mentalidade do encostado vai fazer ele viver fudido
    Iludido acreditando que depois tem outra chance
    Ando me tornando um terror galáctico
    Nada é mais fácil igual era em janeiro
    Mano eu tô tentando ser apenas verdadeiro
    Última constelação carregando medo
    Ando me tornando um terror galáctico
    Nada é mais fácil igual era em janeiro
    Mano eu tô tentando ser apenas verdadeiro
    Última constelação carregando medo

    Além da imaginação
    O mundo é tão pequeno
    Vê um boneco de vodu de agulha não tem medo
    Heroína é a mamãe não vê o que eu vejo
    O lobo chega na rosa e não é pelo cheiro
    Púrpura
    A tortura do homem não acabará
    Lilás
    Eu quero ver o pôr do Sol vir me beijar
    Vermelho
    O medo não é algo que vai me parar
    Roxo
    Algo que vai sempre me encorajar
    Não entendo agora e espero uma reviravolta
    Nunca vai ter
    Não vivemos em um filme
    A demora ancora o coração na derrota
    Ei copa não dê coca na mão da cocota
    Marcianos tão querendo foder o planeta
    Armados com o oculto ou um mano com escopeta
    Movendo a caneta em direção a minha cabeça
    Ideias tão na mesa e eu derrubo a gorjeta

    Zona de conforto é a zona de perigo
    Mina magra com a falta do pai fode o meu amigo
    Pirulito caído na rua e um choro alto
    Não volte no tempo pra olhar um erro já vivido
    Zona de conforto é a zona de perigo
    Mina magra com a falta do pai fode o meu amigo
    Pirulito caído na rua e um choro alto
    Não volte no tempo pra olhar um erro já vivido

    Minutos que eu tenho eu ando perdendo a cada segundo
    Eu ando adiantado, mas nunca mais que o mundo
    Por nunca chegar num ponto
    Porque aí eu evoluo
    Cores blues abstratas
    Dá um downtown pra um surdo
    Impossível é tão fácil
    Na cabeça e não na rua
    A viagem é demorada
    Mesmo a minha sendo curta
    A verdade é maleável até perco a minha postura
    Sei que tô ficando louco
    Isso é um pedido de ajuda
    Mamãe vê que o filho já não se alimenta bem
    Ele tem problemas com a aparência e a solidão
    Olha no espelho e vê a cara da morte também
    Errar é um ato que para um homem nunca é permitido
    Oprimido o desejo
    Homicida pela vitória
    Um herói é amado, mas dificilmente fica pra história
    Mudando a ideia que eu tinha, a vida ficou menos bela
    Odiei quem eu era a ponto de me matar na primavera

    Kobe me mostrou que o trabalho duro vale a pena
    Durma pouco e se dedique muito pra viver uma vida plena
    Uniforme manchado de suor é o meu normal
    Ando procurando a solução invés de mais problema
    O dilema do cansado é a preguiça de se levantar
    Nada muda e nem vai mudar pra quem só quer reclamar
    Não adianta nem tentar se tu não ama de coração
    O cansaço após o jogo é o significado de ganhar
    Mortal igual uma cobra e leal igual um cachorro
    Venenoso igual o espinho que protege a bela rosa
    Então não seja bobo e deixe cair esse choro
    A sensibilidade é algo nobre hoje em dia
    Marcando mil pontos e é só o primeiro tempo
    E se eu não marcasse ainda teria muito tempo
    Na real é que na vida o mais valioso é o seu tempo
    Melhor parar de repetir e aproveitar o que eu tô perdendo

    Queria tanto ter um robô gigante
    Para viajar pelo universo e conhecer novos planetas
    Vida inteligente que cultiva o amor
    Igual eu queimo a maconha na seda
    Eles vão ver que a minha arma é muito afiada
    E perfura forte tipo Bayonetta
    Ela atira igual escopeta
    É uma caneta carregada com tinta preta
    Eu lembro quando era menor e brincava com o meu primo
    Com armas de brinquedo
    Eu lembro quando era adolescente
    E queria ter uma de verdade pra acabar com o meu medo
    Quando me tornei um adulto
    Eu queria ter um emprego e ganhar muito dinheiro
    Agora com barba na cara eu queria ver meu primo que a muitos anos eu não vejo
    Machuquei pessoas por não conseguir lidar com a dor que outras me causaram
    Agora eu vejo que algumas que eu só usei como objetos
    Na verdade, me amaram
    Me amarraram no passado porque agora eu entendo como eu fui um otário
    Quando eu saí do armário
    Eu ganhei um namorado
    E os laços com meu pai acabaram
    Naquele dia que a água imundou a minha casa
    Eu me tornei uma pessoa nillista
    Eu prometi pra minha mãe que ia contar todo o acontecido numa entrevista
    Rolling Stones igual Mick Jagger
    Eu vou ser um rockstar e estampar uma revista
    No final do livro eu acredito que a minha trajetória vai me tornar um antagonista


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