A Cri Crí (Rabí Hernández Corona)

O Cri-Cri (Rabí Hernández Corona)

A Cri Crí (Rabí Hernández Corona)

Em um livro de históriasEn un libro de cuentos
Vive um grilo pequenoVive un grillo pequeño
Com seu velho violinoCon su viejo violín
Feito de sonhos,Hecho de sueños,

Que todas as manhãsQue todas las mañanas
Sai de casaSe sale de su casa
Pra semear histórias no vento.Para sembrar historias en el viento.

É amigo de pássaros e flores,Es amigo de pájaros y flores,
De coelhinhos novos e velhos,De conejitos nuevos y mayores,
Companheiro de brincadeiras dos duendesCompañero de juegos de los duendes
Que ficam acordados quando todos dormem.Que están despiertos cuando todos duermen.

Ontem à noite esteve na minha casaAnoche estuvo en mi casa
E muitos contosY muchos cuentos
Veio me contarVino a contarme
Falou de bruxas másMe habló de brujas malvadas
E de castelos de chocolate.Y de castillos de chocolate.

E na noite silenciosaY en la noche callada
De vagalumes na praiaDe cocuyos playeros
Soube da história de uma aranhaSupe la historia de una araña
Que dançava acordadaQue bailaba trasnochada
Num subúrbio sórdido.En un sórdido arrabal.

De repente nos tornamosDe repente nos hicimos
No mar em um barco pirata,A la mar en un barco pirata,
Dois valentes navegantesDos valientes navegantes
Sob um céu bordado de prata,Bajo un cielo bordado de plata,

Entre as ondas gigantesEntre las olas gigantes
Valente e serenoValiente y sereno
Sempre o viSiempre lo vi
E ao perguntar seu nomeY al preguntarle su nombre
Com um gesto sorridenteCon gesto risueño
Ele disse: "cri-cri"Me dijo: "cri-crí"

Em um livro de sonhosEn un libro de sueños
Há um mago acordadoHay un mago despierto
Com seu velho violinoCon su viejo violín
Cheio de contos.Lleno de cuentos.