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My life can't close itself in a hole,

Can't vanish in the sad waiting list of those who have lost before they've begun,

Of those who haven't gone beyond the gates of an imposed normality.

Forced hate, i wish i had never met you.

Tears of boredom, snapped nerves, instant horror.

I see my body move from one cage to another,

I spend my days cultivating apathy, disinterest, suffocated violence.

I feel offended and inoffensive, a headstone stuck in cement - a broken candle.

Hanged in silence, the disappointment is reciprocal.

Kicks in the teeth, everyday, explode in your houses, in your schools, in your streets...

A increase of "culture" - an abandonment of feelings.

Minha vida não pode se fechar em um buraco,

Não pode sumir na triste lista de espera dos que perderam antes de começar,

Dos que não foram além dos portões de uma normalidade imposta.

Ódio forçado, eu gostaria de nunca ter te conhecido.

Lágrimas de tédio, nervos à flor da pele, horror instantâneo.

Vejo meu corpo se mover de uma jaula para outra,

Passo meus dias cultivando apatia, desinteresse, violência sufocada.

Sinto-me ofendido e inofensivo, uma lápide presa no cimento - uma vela quebrada.

Pendurado em silêncio, a decepção é mútua.

Chutes na cara, todo dia, explodem nas suas casas, nas suas escolas, nas suas ruas...

Um aumento de "cultura" - um abandono dos sentimentos.