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Desde Muleque

Crizin

Letra

    Desde moleque diferenciado de outros pivete
    Enquanto uns soltava pipa
    Eu empurrava um chevette
    Uns andava de bike, e eu tava dando pião
    Os bota só me pegava cercando o quarteirão
    (Moleque cê não tem idade não tem habilitação
    Pra piorar ainda te vi voando na contra mão)
    Quantas desculpa inventei
    Quantas vezes rodei
    Já fiz eles puxarem o rádio, dizendo
    Eu não alcancei!
    Era cabreiro, maneiro, mas é bacana!
    Rolê com meus parceiro nas caranga
    Todo final de semana
    Eu ia lá vê o tetê jogar um futebol
    Curtia um pôr do Sol
    Chapado mas não de Skol
    A noite nós voltava num fusquinha sem farol
    Era só os rolê maluco, voltando do Tejuco
    Cabreiro na sinuca
    Rato nas mesa de truco
    Pra quando chover ser mais ou menos lombrado
    Limpador estragado
    Para-brisa era limpo com um rodo quebrado
    Era embaçado
    Só que eu tava na contenção, na direção
    E o Walquer na janela era o magaiver em ação!
    Tô tranquilão!
    Dahora tudo que eu já passei
    Hoje em dia eu dou risada
    Até dos coro que eu tomei
    Já dei fuga nos gambé
    Contaram pros meus pais
    Mas se eles tivessem me pegado
    Eu tinha apanhado muito mais
    No rolê com meus comparça
    Os gambé ameaça
    A gente vê disfarça
    No tanque só tem cachaça
    No Passat que solta fumaça
    Mais que os mano lá da praça
    Passat é carro véio, mas anda pra desgrama
    [?]
    Com chama ela inflama
    Se eu chamo ela vem
    Quê que tem?!
    Coração de mãe sempre vai caber alguém!
    Só não cabe os playboy
    De mente pequenininha
    Que usavam suas graninha
    Pra arrastar as menininha
    Eu ficava só na minha
    Eles com raivinha
    Quando via as menininha
    Empurrando meu fusquinha
    E o Cacique tá ligado
    No pipoco da variantoza
    Quando eu dançava lá no sinal
    Pra levantar o da gasosa
    Mandava moinho no asfalto
    E alguns achava difícil
    Mas ninguém pode dizer
    Que eu não dei o meu sangue por isso
    Era vaquinha pra gasosa, vaquinha pros Band-Aid
    Girava meu chevet como se fosse beyblade
    E os bota logo invade, me bate em ato covarde
    Mexe na minhas parada
    Cadê minha privacidade?
    (E esse negocio aqui? )
    É só uma ponta pra mais tarde!
    Mas não me agride doutor
    Não tem essa necessidade
    Meu role é com minha gente
    Vamo onde der na mente
    Cada semana uma catira e uma relíquia diferente!
    Chevetera, roubalheira, fusqueira e passateira
    Rolava até uns fitinho com motor de geladeira
    Mas aí, só jeito de falar meu fio
    Pois era só acelerar que os moleque suava frio
    Era de dar calafrio as gambiarra insana
    Com mais arame remendado
    Que os chinelo da havaiana
    Mas não é gambiarra não
    É adaptação!
    Se os homi pula, pega, puxa
    Vira receptação, jão!
    Mas hoje em dia eu tô é sossegado
    E curto a minha brisa só relembrando o passado

    Pois o que passou passou
    Não volta nunca mais!
    Memória é lembrar do passado
    E isso já me trás paz
    Eu já fui mais louco, mais insano
    Jogado nesse mundão
    Mas ainda não me aposentei
    Sou vagabundo em ação!

    Enviada por Carol. Revisões por 2 pessoas. Viu algum erro? Envie uma revisão.

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