Rails Departing
Iron posts, hands on a dial, piercing miles of tiles
Not coarse, a rest to hold a ghost, descended with a dawn
Glistening autumn rails departing, those of winter riding in
'Tis the grime again to cover, tar, adhering matter waiting
For collapse or unchainment
'Twas matter that had paid, receipts, crumbled crossing cracks
In cursed gusts returning eyes, to sockets greased to plenty a time
A single hair afloat in breezes, connecting useless shoulder blades
Warped, entangled, bones and iron, yet never to stand as one
Bones and iron parting, unsteady limbs aligning
Senses frying on foreign tongues, these of most despicable descend
A mind returns from hell
With hands too many to bear the words
With words too many to spew the curse
With curses too many for a day
With days too many to curse
A mind turns back to hell
No more are the waves through which to be caressed,
By delicate souls, departing on autumn rails...
Trilhos Partindo
Postes de ferro, mãos em um mostrador, atravessando milhas de azulejos
Não é bruto, um descanso para segurar um fantasma, descendo com a aurora
Trilhos de outono brilhando, partindo, os de inverno montando
É a sujeira de novo para cobrir, piche, matéria aderente esperando
Pelo colapso ou libertação
Era matéria que havia pago, recibos, rachaduras cruzadas esfareladas
Em rajadas amaldiçoadas, olhos retornando, em órbitas engorduradas por muito tempo
Um único fio de cabelo flutuando nas brisas, conectando omoplatas inúteis
Deformadas, entrelaçadas, ossos e ferro, ainda assim nunca se unindo
Ossos e ferro se separando, membros instáveis se alinhando
Sentidos fritando em línguas estrangeiras, as mais desprezíveis descendo
Uma mente retorna do inferno
Com mãos demais para suportar as palavras
Com palavras demais para cuspir a maldição
Com maldições demais para um dia
Com dias demais para amaldiçoar
Uma mente volta para o inferno
Não há mais ondas pelas quais ser acariciado,
Por almas delicadas, partindo nos trilhos de outono...