Ady Utols Fnykpe
Robog vonaton, ders vasrnapon
rkeznk ide n, a kabt knnyedn
tvetve karomon, gy mint
mint egy idegen, egy olyan frdhelyen,
ahol mg sohasem, sohasem jrt ilyen
utaz, nagybeteg idegen,
lehzva szememig, kalapom szememig,
fekete kalapom karimja all
betegen bmulna szemem.
Hrsfk alatt, szp hrsfk alatt,
botommal knnyedn lenyakaznk n egy virgot
s azt mondanm: mi ez?
Az es most nekikezd, s n azt krdeznm, hogy mi ez,
hiszen mg sohasem jrtam n egy ilyen
nagy, kihalt frdhelyen,
fk alatt, ennyi hrs alatt...
Lobog gyertykban sz szobk
vrnk, hogy rkezem.
A kszbn llnk s a karomon kabt
ez elhagyott frdhelyen.
Akkor szeretnk megllni ott,
kinek nincs apja, anyja, nincs kze,
egy vendg, ki ltok s tapasztalok,
kinek karima all nz ki szeme.
Akkor szeretnk megllni ott,
kinek kezdete sincs s vgzete sincs,
egy vendg, ki ltok s tapasztalok,
kinek kezdete, vgzete sincs.
Lobog gyertykban sz szobk
vrnk, hogy rkezem.
A kszbn llnk, tl nincsen tovbb,
nincsen tbb vgzetem.
Szememre csszott fekete kalap,
a kszbn tl mr nem magyar vagyok,
se vak gets, se eltvedt lovas,
csak ltok s tapasztalok.
Último Destino
Robô na estrada, dia de ferro
caminhando pra cá, com a cabeça baixa
como um viajante, assim como
como um estranho, em um lugar tão frio,
donde nunca estive, nunca estive assim
viajando, um doente estrangeiro,
com o chapéu cobrindo os olhos,
a aba do meu chapéu está
me observando doente.
Sob as horas, belas horas,
com meu bastão, facilmente derrubo uma flor
e digo: o que é isso?
E agora começa, e eu pergunto o que é isso,
já que nunca estive em um lugar tão
grande, deserto e frio,
com tantas horas, sob tantas horas...
As velas tremulam em quartos frios
esperando que eu chegue.
Estou parado na entrada e com o chapéu
neste lugar abandonado.
Então eu gostaria de parar ali,
quem não tem pai, mãe, não tem laços,
um visitante, que vejo e experimento,
com a aba do chapéu cobrindo os olhos.
Então eu gostaria de parar ali,
quem não tem começo e nem fim,
um visitante, que vejo e experimento,
sem começo, sem fim.
As velas tremulam em quartos frios
esperando que eu chegue.
Estou parado na entrada, não há mais além,
não há mais destino pra mim.
O chapéu preto cobre meus olhos,
a entrada já não sou mais húngaro,
nem cego, nem cavaleiro perdido,
só vejo e experimento.