Ktoœ kogo nie znasz
Domy na przedmieœciu œpi¹,
Odbicia gwiazd na szybach lœni¹.
W zau³kach brzmi czyjœ p³acz i œmiech.
Ktoœ cicho ³ka... To wiatr czy deszcz?
W tak¹ noc nie mo¿na spaæ.
Wci¹¿ skrzypi¹ drzwi i trzeszczy dach.
I s³ucham tak, wci¹¿ sam i sam,
Co œpiewa mi w kominie wiatr.
Ty nawet nie wiesz - mówi wiatr -
¯e przecie¿ jest na œwiecie ktoœ...
Ktoœ, kto ciê kocha wszystkie dni
I kogo ci przeznaczy³ los.
Ty nawet nie wiesz - mówi wiatr -
¯e kochasz Ja, choæ nie znasz Jej,
¯e wasze myœli razem s¹,
Choæ nie spotkacie nigdy siê.
Minê³a noc, ju¿ ucich³ wiatr.
O szyby znów wydzwania deszcz.
Bêdê o Tobie myœla³ wci¹¿,
Choæ nie spotkamy nigdy siê.
Quem você não conhece
As casas nos subúrbios dormem,
Reflexos das estrelas nas janelas brilham.
Nos cantos ecoa o choro e o riso de alguém.
Alguém chora baixinho... É o vento ou a chuva?
Numa noite assim não dá pra dormir.
As portas rangem e o telhado estala.
E eu escuto assim, sempre sozinho,
O que o vento canta na chaminé.
Você nem sabe - diz o vento -
Que na verdade existe alguém no mundo...
Alguém que te ama todos os dias
E que o destino te reservou.
Você nem sabe - diz o vento -
Que você ama Ela, mesmo sem conhecê-la,
Que seus pensamentos estão juntos,
Mesmo que vocês nunca se encontrem.
A noite passou, o vento já se calou.
A chuva de novo bate nas janelas.
Vou pensar em você sempre,
Mesmo que nunca nos encontremos.