Miasta i Ludzie
Tê¿eje w mroku œródmiejski mur,
Nad g³ow¹ powódŸ sk³êbionych chmur.
Skoñczona podró¿ do kresu dnia.
Zamiera miasta wieczorny psalm.
Odejœæ bia³¹ zamieci¹ œwiate³.
Odejœæ drog¹ wschodz¹cych gwiazd.
Odejœæ spojrzeñ najdalszych œladem.
OdejϾ, odejϾ, gdzie porwie wiatr.
[-instrum.-]
Odejœæ krzykiem szalonych myœli.
Odejœæ nag³¹ czerwieni¹ wzgórz.
Odejœæ burz¹ wiosennych liœci.
Odejœæ, odejœæ, nie wróciæ ju¿.
Asfaltem jezdni okryta noc.
Kontury cieni zakreœla wzrok.
Zamkniête okna, zamkniête drzwi.
Nikt siê nie œmieje, nie p³acze nikt.
Cidade e Pessoas
Têje no escuro do muro da cidade,
Acima da cabeça, a razão das nuvens tortas.
Viagem acabada até o fim do dia.
Cessa o salmo noturno da cidade.
Partir como um vendaval de neve branca.
Partir pelo caminho das estrelas que nascem.
Partir dos olhares mais distantes, um rastro.
Partir, partir, onde o vento levar.
[-instrum.-]
Partir com o grito de pensamentos insanos.
Partir da súbita vermelhidão das colinas.
Partir da tempestade das folhas da primavera.
Partir, partir, não voltar mais.
Asfalto da estrada coberto pela noite.
Contornos de sombras desenham a visão.
Janelas fechadas, portas trancadas.
Ninguém ri, ninguém chora.