Pani nadziejo
Pani Nadziejo, szarooka,
Pani cierpliwa.
Tylu Ciê ludzi w noc g³êbok¹
Do siebie wzywa.
Us³ysz g³os mój poœród g³osów tych,
Wœród ludzi, co swój chleb
Kroj¹ przy pustym stole.
Szarooka - dojrzyj i mnie, dojrzyj mnie.
[-instrum.-]
Dniem b³êkitnieje portal nieba,
Sklepiony ostro.
Dniem jeszcze bardziej Ciebie mi trzeba,
Nadziejo, siostro.
Okno swe otwieram Ci co œwit.
Doczekaæ dnia, dnia, gdy
Chleb dla dwojga pokrojê.
Szarooka - dopomó¿ mi, pomó¿ mi.
Pomó¿ mi, pomó¿ mi, pomó¿ mi.
Senhora Esperança
Senhora Esperança, de olhos cinzentos,
Senhora paciente.
Tanta gente te chama na noite profunda
Pra perto da gente.
Escuta minha voz entre essas vozes,
Entre as pessoas que cortam seu pão
À mesa vazia.
De olhos cinzentos - me veja também, me veja.
[-instrum.-]
Durante o dia, o portal do céu brilha,
Com um tom agudo.
Durante o dia, eu preciso ainda mais de você,
Esperança, irmã.
Abro minha janela pra você ao amanhecer.
Aguardo o dia, o dia em que
Cortarei pão pra dois.
De olhos cinzentos - me ajude, me ajude.
Me ajude, me ajude, me ajude.