Desahogo

(Yeah jaja)
(El dabeat, desahogo)

Un chico acaba de cumplir los 17
Aunque por dentro siente que no sea emocionante
Otro año que se ira al retrete
Le gritan algunas voces, recordando el antes

No reclama porque coño es que se meten
Sabe muy bien que no pueden equivocarse
Se sienta y recuerda cuando era peque
Su infancia no es buena, pero recordar es reconfortante

Sus ojos eran dos diamantes
Pero estos se quiebran y dejan de estar brillantes
Sabe que todo es su culpa, incluso se insulta
No sabe que hacer ante la decepción de sus padres

Muy inteligente, poco responsable
Pediría un abrazo, pero el rechazo es asfixiante
Se rinde hecho pedazos, mira sus brazos
Otra vez tocara abrazarse

No quiere amigos, pero es amigable
Los necesita, es inevitable
La soledad lo acompaña, lo daña, lo calla
Pero no le falla, eso es aceptable

Existe alguien, existe alguien
Pero sabe que se marchará temprano o tarde
Sabe que le va a salir caro, en sus manos hay sangre
De un niño que recuerda y lamenta estar distante
(Eh, eh)

Sabe lo que necesita, en silencio grita
El olvidadizo que no pudo olvidarte
Mis ganas en el piso, esperando a que las levantes
Pero ya no estás, era necesario que te salves

Antes de la tele, prefiere los libros
Y antes que las fiestas, prefiere aquel parque
Sabe que al borde existe el peligro
Solo por hoy dejara de ser cobarde

Mira al abismo oscuro e intimidante
Recuerda el pasado, piensa en el futuro
Sabe que no es el mismo, tal vez debería marcharse
Así todo sería mejor, de eso está seguro

Trata de volver a casa
Casi todos están, pero para él es como si no hubiese nadie
La soledad lo abraza y no sabe que pasa
Solo lo acompaña su viejo parlante

Abre el cuaderno, cierra la puerta
Entra en un mundo donde suele refugiarse
Piensa unos segundos en aquel abismo
Un mundo distinto seria más interesante

Tal vez perderse le ayude a encontrarse
Tal vez perderse le ayude a encontrarse

Alívio

(Claro haha)
(O dabeat, alívio)

Um menino acabou de completar 17 anos
Embora por dentro pareça que não é emocionante
Mais um ano que vai ao banheiro
Algumas vozes gritam com ele, lembrando o antes

Ele não reclama porque diabos é que eles conseguem
Você sabe muito bem que não pode estar errado
Ele se senta e se lembra de quando era pequeno
Sua infância não é boa, mas lembrar é reconfortante

Seus olhos eram dois diamantes
Mas estes quebram e param de brilhar
Ele sabe que tudo é culpa dele, ele até se insulta
Ele não sabe o que fazer diante da decepção de seus pais

Muito inteligente, não muito responsável
Eu pediria um abraço, mas a rejeição é sufocante
Ele desiste aos pedaços, olha os braços dele
Abraço novamente

Ele não quer amigos, mas é amigável
Precisa deles, é inevitável
A solidão o acompanha, o prejudica, o silencia
Mas não falha com ele, isso é aceitável

Há alguém, há alguém
Mas ele sabe que vai sair mais cedo ou mais tarde
Ele sabe que vai sair caro, tem sangue nas mãos
De uma criança que lembra e se arrepende de estar distante
(Eh eh)

Saiba o que você precisa, grite silenciosamente
O esquecido que não conseguia te esquecer
Meu desejo no chão, esperando você pegá-lo
Mas você se foi, era necessário que você se salvasse

Antes da TV, ele prefere livros
E antes das festas, prefira aquele parque
Saiba que no limite existe perigo
Só por hoje vou deixar de ser covarde

Olhe para o abismo escuro e intimidante
Lembre-se do passado, pense no futuro
Ele sabe que não é o mesmo, talvez devesse ir
Então tudo ficaria melhor, disso ele tem certeza

Tente voltar para casa
Quase todo mundo está lá, mas para ele é como se não houvesse ninguém
A solidão o abraça e ele não sabe o que acontece
Apenas seu antigo alto-falante o acompanha

Abra o caderno, feche a porta
Entre em um mundo onde ele geralmente se refugia
Pense por alguns segundos naquele abismo
Um mundo diferente seria mais interessante

Talvez se perder ajude você a se encontrar
Talvez se perder ajude você a se encontrar

Composição: Dabeat VF / El Bravo Estudios