And/or

E/ou

Nuvens nebulosas pairam sobre a paisagem urbana
Vejo o homem quebrado falar palavras quebradas que vibram.
Você pode ver meu povo morrer a uma taxa alta...
(Estão) Preocupados com coisas brilhantes,
E quadris grossos que se contorcem.
Mantive minha mente firme por um quarto de século
Enquanto os chamados Mc's cuspem rimas de berçários.
Me irrita enquanto caminho por um caminho triste de pobreza
Como eles me olham e não têm respeito pela poesia.
A raiva pura continua crescendo internamente,
Linguagem líquida para gerenciar minha mente.
Derrubo templos sagrados,
Aguardo a chuva de fogo de braços abertos.
Palmas ensanguentadas que esfrego em salmos para me acalmar.
Ícones caídos renascem em estações de acesso local.
Prometem salvação por apenas R$ 2,99.
Transformam água em vinho
Dão visão aos cegos
Mas tudo a seu tempo... Tudo a seu tempo...
O paradigma fraturado fala em círculos quebrados.
Homens seculares, embora sábios,
Não digeriram as palavras.
Eu olho através de olhos vidrados que me veem como indigente.
Inocência perdida pela última tribo da vida suja.
Meu significado está entre meu pulmão esquerdo e meu microfone.
Você escuta muito de perto essas rimas que recito
Acende pensamentos em quem já não pensa.
Mas sou um peão que desestabilizou todo o esquema.
Mensagem em morfina.

E ou viver?
E ou morrer?
E ou respirar?
E ou morrer?

Falo de versos de caixas de leite azedo jogados ao destino.
Achei que você poderia reconhecer o que antes eram as pausas.
Estado mental irritado enquanto caminho sem rumo.
Um tiro na cabeça poderia acabar com isso sem dor.
Sem vergonha, falo comigo mesmo em esquinas.
Recebo trocados como artista de rua.
Médicos legistas enchem os necrotérios como clubes
Enquanto as crianças empacotam suas armas
Porque todo mundo quer ofuscar o Sol.
Enquanto a noite termina ao crepúsculo
Esqueci qual verdade confiar.
No meio de ficar chapado, sua vontade de ferro enferruja.
Fico à beira de mudar a terra
Permaneço entre a sujeira.
Sacio a sede com um líquido vermelho viscoso.
A realidade se deslocou em uma existência diferente.
Sua ficção vende milhões
Minha verdade espera para morrer.
Chego com os olhos vermelhos onde nunca fui bem-vindo.
Raramente falo em frases completas.
Pensamentos mantidos condensados.
Conecto-me com a essência de toda uma subcultura.
Fisicamente ainda torturado
Mentalmente nutrido em noturnos.
Eu os vejo me observando pelo canto do olho.
As pupilas se dilatam.
Falo daleks antigos.
Emoto traços dos meus antepassados.
Viajo mais longe até os dias dos tambores.
Quando os cânticos eram falados, não cantados.
Pesadamente pendurados
Na língua antiga.

E ou viver?
E ou morrer?
E ou respirar?
E ou morrer?