
Selva (Poema)
Dan Sonora
Nas profundas de minhas paixões sinceras
Onde não existe o ecoar das palavras
Mora a minha força mais bruta
Cada vez que me abala a dúvida
Com os poros em descompasso
Eu sei que ela está viva
Devo dizer estou livre apenas onde não há palavras
Devo dizer que aperto eu mesma as minhas arramas
Cada vez que eu explico o que dizem os meus olhos
Cada vez que eu corro para longe de mim
Cada vez que falam mais altos os contratos
E eu? Eu sou uma selva
Sou a mesma mata serena que amedronta ao cantar da Lua
Sou uma Deusa plena que tem medo de ser Lua
Estou procurando velas para não estar sem trilha
E apago, com paixão, velas e brasas para não deixar de ser selva
Nunca!



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