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Provérbios

Daniel Ansor

Letra

    Lá, onde o vento faz a curva,
    Eu só de bob na pedra ao luar
    Sentia o sopro do vento
    Zum, só para meu alento ouvi cantar
    O vento atiçando a nuvem
    Que ataca de cinza, o azul se perdeu.
    Pingos pularam lá de cima
    E eu nem sei como isto aconteceu

    E a lua já meio iluminada
    Fingia se esconder de mim
    É que, uma nuvem assim muito safada.
    Tapava a visão daquele branco jasmin.
    Parada na pedra, eu encharcada,
    Alheia, olhos perdidos, ao luar.
    Mas dizem que quem fica parada
    E se mete com chuva é para se molhar.

    De repente alguém gritou meu nome
    Parecia um anjo protetor
    Nas costas me senti flechada, mas
    Foi pedra que ele me atirou
    Como entender tal proteção
    Se fui atingida assim do nada
    Perdida nos encantos do tempo
    Se quer vi o momento
    Embriagada de ilusão
    De volta da minha viagem
    Fitei o sujeito que olhava pra mim
    Arco-íris enfeitando a paisagem

    Disfarçando o cinza com o carmim
    É que o vento, a nuvem, a lua enfim
    Armaram o cenário pra eu encontrar
    A cor da paixão que o sujeito prometia
    Enchendo minha solidão de alegria
    Lembrando a lição com nostalgia
    Que basta viver com temperança
    Que depois da tempestade
    Como vovó já dizia
    Vem a bonança.


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