Sol Naciente
Una gallina acostumbrada a comer mierda
Será normal que al ver alpiste se asuste
Esa obsesión por solamente darle cuerda
No hay maquinaria que soporte tanto ajuste
Mala costumbre en el chiquero arrojar perlas
Vicio fatal a corregir aunque disguste
Porque al final el ganador es quien recuerda
Y no soporta una vez más el mismo embuste
Yo no fui el que perdió, el don que se me dio
Con dolor se parió delicia
Quien nunca especuló, el que más se la jugó
Siempre fue el que ganó y nada se desperdicia
Cuando recorra los mares y surcos estelares
¡No va a ser con vos!
Cuando tumbe esos pilares de macabros altares
¡No va a ser con vos!
Cuando rompa esos cantares en tormentas solares
¡No va a ser con vos!
Cuando mate a la serpiente a la hora del Sol naciente
¡No va a ser con vos!
Tanto combate contra esa ley de la selva
Y la amenaza iba enroscada ahí en mi fuste
Y aunque el veneno fluya después que me muerda
No encontrará mi cuerpo en tierra aunque lo busque
Yo no fui el que perdió el don que se me dio
Con dolor se parió delicia
Quien nunca especuló, el que más se la jugó
Siempre fue el que ganó y nada se desperdicia
Sabrá Dios que pasó y para qué te sirvió
Pero eso ahora no es noticia
Estúpida pulsión sin redención
Ya basta de ficción e hipócritas caricias
Cuando recorra los mares y surcos estelares
¡No va a ser con vos!
Cuando tumbe esos pilares de macabros altares
¡No va a ser con vos!
Cuando rompa esos cantares en tormentas solares
¡No va a ser con vos!
Cuando mate a la serpiente a la hora del Sol naciente
¡No va a ser con vos!
Sol Nascente
Uma galinha acostumada a comer merda
É normal que ao ver ração se assuste
Essa obsessão por só dar corda
Não há máquina que aguente tanto ajuste
Mau hábito no chiqueiro jogar pérolas
Vício fatal a corrigir, mesmo que desagrade
Porque no final, o vencedor é quem lembra
E não suporta mais uma vez a mesma mentira
Eu não fui quem perdeu, o dom que me foi dado
Com dor se pariu delícia
Quem nunca especulou, quem mais se arriscou
Sempre foi quem ganhou e nada se desperdiça
Quando eu percorrer os mares e sulcos estelares
Não vai ser com você!
Quando eu derrubar aqueles pilares de altares macabros
Não vai ser com você!
Quando eu romper esses cantos em tempestades solares
Não vai ser com você!
Quando eu matar a serpente na hora do Sol nascente
Não vai ser com você!
Tanto combate contra essa lei da selva
E a ameaça estava enroscada ali no meu tronco
E mesmo que o veneno flua depois que me morda
Não encontrará meu corpo na terra, mesmo que busque
Eu não fui quem perdeu, o dom que me foi dado
Com dor se pariu delícia
Quem nunca especulou, quem mais se arriscou
Sempre foi quem ganhou e nada se desperdiça
Só Deus sabe o que aconteceu e pra que te serviu
Mas isso agora não é notícia
Estúpida pulsão sem redenção
Já chega de ficção e carícias hipócritas
Quando eu percorrer os mares e sulcos estelares
Não vai ser com você!
Quando eu derrubar aqueles pilares de altares macabros
Não vai ser com você!
Quando eu romper esses cantos em tempestades solares
Não vai ser com você!
Quando eu matar a serpente na hora do Sol nascente
Não vai ser com você!
Composição: Daniel Devita