A Serpente e o Dromedário
Danilo Dunas
Eu te deito de bruços
Corro o dedo em teus ossos
E me lembro das curvas da estrada de Santos
Tanta dor você sente
Em ser essa serpente
Que cresceu esbarrando por todos os cantos
O padrão não me importa
Ser assim meio torta
Nessa vida pra alguns também tem seus encantos
Você é o monumento
Que resiste ao vento
Como os prédios tombando na orla de Santos
Da Ponta da Praia à Ilha Porchat
Eu busco o oásis em que você está
E nesse cenário sou teu dromedário pra você montar
Eu tenho cifose, deu no raio-x
Você, escoliose, não dá pra ser miss
Mas deita na duna da minha coluna e seja feliz



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