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Minha Vila do Fim do Mundo

Joe Dassin

Mon Village Du Bout Du Monde

Le vent s'engouffre dans ma valise
Et sur ma route il y a des trous
J'ai vu tant de rues, j'ai vu tant d'églises
Mais les plus belles étaient chez nous

Mon village est loin
À l'autre bout du monde
Et ma maison n'est plus
Qu'une chanson

Comme les neiges
Mes rêves fondent
Buvons, mes frères
Les vagabonds

Des Caraïbes aux Philippines
J'ai traîné ma carcasse
Un peu partout
Mais les chemins
Qui mènent à nos collines
Avaient des pierres douces
À mes pieds nus

Mes camarades
À l'autre bout du monde
C'est bien justice, m'ont oublié
Je leur adresse une colombe
Buvons, mes frères, à leur santé

Le vent s'engouffre
Dans ma valise
Pourtant la chance
Est souvent venue

Elle est bien brave
Quoi qu'on en dise
Mais il ne faut pas trop
Dormir dessus

La pauvreté
Manque parfois de charme
Mais l'herbe est douce aux malheureux
Pas de discours et plus de larmes
Venez mes frères, me dire adieu

Minha Vila do Fim do Mundo

O vento entra na minha mala
E na minha estrada tem buracos
Vi tantas ruas, vi tantas igrejas
Mas as mais lindas eram as nossas

Minha vila é longe
No outro lado do mundo
E minha casa não é mais
Do que uma canção

Como as neves
Meus sonhos derretem
Vamos beber, meus irmãos
Os vagabundos

Das Caraíbas às Filipinas
Arrastei meu corpo
Por todo lugar
Mas os caminhos
Que levam às nossas colinas
Tinha pedras macias
Sob meus pés descalços

Meus camaradas
No outro lado do mundo
É bem justo, me esqueceram
Mando uma pomba pra eles
Vamos beber, meus irmãos, à saúde deles

O vento entra
Na minha mala
Ainda assim a sorte
Veio muitas vezes

Ela é bem corajosa
Apesar do que dizem
Mas não se deve
Dormir demais sobre isso

A pobreza
Às vezes falta charme
Mas a grama é macia para os infelizes
Sem discursos e sem mais lágrimas
Venham, meus irmãos, me dizer adeus

Composição: Jörgen Elofsson