Só,Depois Amanhã

A Jornada de Retorno e Redescoberta em 'Só, Depois Amanhã' de David Fonseca

A música 'Só, Depois Amanhã' de David Fonseca é uma narrativa poética sobre a jornada de autodescoberta e o retorno ao que é essencial. A letra começa com o eu lírico se lançando ao mar, uma metáfora para a busca de novos horizontes e experiências. Ele se despede de sua gente, simbolizando a necessidade de se afastar do familiar para explorar o desconhecido. No entanto, essa busca por 'tudo' revela a vastidão do mundo e a dificuldade de manter conexões significativas à distância. A noite, aqui, pode representar momentos de solidão e escuridão emocional, até que a pessoa amada retorna para resgatá-lo.

O refrão traz uma sensação de alívio e reencontro. O eu lírico se compromete a abraçar e nunca mais largar a pessoa amada, comparando-se a um barco que finalmente encontrou a luz da manhã. A metáfora do barco e da onda que quebra sugere a ideia de estabilidade e renovação após a tempestade. A promessa de chorar 'só depois, amanhã' indica uma disposição para enfrentar as emoções, mas no momento certo, priorizando o presente e o reencontro.

Na segunda parte da música, o eu lírico está a caminho de casa, simbolizando um retorno ao que é familiar e seguro. Ele menciona estar 'só, mas não sozinho', indicando que, apesar da solidão física, há uma conexão emocional que o guia. A referência a 'fantasmas' sugere que ele superou medos e arrependimentos do passado. A determinação de não haver fronteiras que o impeçam de encontrar a pessoa amada reforça a ideia de que o amor e a conexão são forças poderosas que transcendem qualquer barreira.