Na nebe vorony

Na Nebulosa dos Corvos

Na nebe vorony

Na nebulosa dos corvos, sob o céu de monarcas,Na nebe vorony, pod nebom monakhi,
E eu entre eles em uma camisa larga,I ia mezhdu nimi v rasshitoj rubakhe,
Deito na imensidão, leve e atraente,Lezhu na prostore, legka i prigozha,
E o sol mais maduro e o vento mais jovem.I solntse vzroslee i veter molozhe.

Cantaram-me na estrondosa catedral.Menia otpevali v gromadine khrama.
Eu era noiva, uma dama bela.Byla ia nevesta, prekrasnaia dama.
Minha alma estava ao lado e cantava,Dusha moia riadom stoiala i pela,
Mas as pessoas, não acreditando, olhavam para o corpo.No liudi, ne veria, smotreli na telo.

Destino e oração trocavam de lugar.Sud'ba i molitva menialis' mestami.
Meu amado ficou em silêncio e a cruz sagrada.Molchal moj liubimyj i krestnoe znamia.
Seu rosto mal iluminava com a luz.Litso ego svetom edva osveshchalo.
Perdoei-o, eu a ele tudo perdoei.Prostila ego, ia emu vse proshchala.

Primavera, tremendo com o sino triste,Vesna, zadrozhav ot pechal'nogo zvona,
Derramou três gotas sobre o rosto da imagem,Smakhnula tri kapli na liki ikony,
Que descansou pacificamente entre as mãos,Chto mirno pokoilas' mezhdu rukami,
Ela beijou a chama alegre.Ee tselovalo veseloe plamia.

A vela se apagou, o incenso caiu.Svecha dogorela, upalo kadilo.
A terra, gemendo, se transformava em sepultura.Zemlia, zastonav, prevrashchalas' v mogilu.
Eu me lancei ao céu atrás de um azul leve,Ia brosilas' v nebo za legkoj sinitsej,
Agora estou livre, sou um pássaro branco...Teper' ia na vole, ia belaia ptitsa...

Elevando-me na despedida, rodopiando sobre os meus,Vzletev na proshchan'e, kruzhas' nad rodnymi,
Eu ria, sem entender sua dor.Smeialas' ia, goria ikh ne ponimaia.
Nos encontraremos em breve, mas seremos outros.My vstretimsia vskore, no budem inymi.
Há uma vontade eterna, me chama a manada.Est' vechnaia volia, zovet menia staia.