Urovni
Dozhdia ne budet...
Urovni.
Urovni zhizni, urovni byta,
Beskonechnaia mnogoehtazhka vselennoj.
Seks da ikona, griaz' da korona.
Vechno rassvet nad volosami da zakat mezhdu nami.
Domennaia pech' mezhdu nog.
Kazhdomu svoj bog.
Kipiashchaia ehrotika v tsentre Zemli.
Vechernee nebo nad zolotoj step'iu,
Zhizn', boltaiushchaia so smert'iu.
A gde nol', gde nol'-gorizont?
Gde nol' summa vol'?
Gde ehtot vechnyj potseluj Zemli i Neba?
Ehkh, vodki by nam da khleba!
Zachem zhizn', zachem smert', zachem my,
Ehti vechnye pesochnye chasy bez pritiazheniia?...
Níveis
Não vai ter chuva...
Níveis.
Níveis de vida, níveis de cotidiano,
Um prédio infinito no universo.
Sexo e ícone, sujeira e coroa.
Um eterno amanhecer sobre os cabelos e o pôr do sol entre nós.
Uma lareira entre as pernas.
Cada um com seu deus.
Uma erótica fervente no centro da Terra.
O céu da noite sobre a estepa dourada,
Vida, dançando com a morte.
E onde está o zero, onde está o zero-horizonte?
Onde está a soma da liberdade?
Onde está esse beijo eterno da Terra e do Céu?
Ah, que precisávamos de vodka e pão!
Pra que vida, pra que morte, pra que nós,
Essas eternas ampulhetas sem gravidade?...