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Concreto Abstrato

Dealema

Letra

    Deus, Deus, Deus, Deus
    Deus, Deus Deus, Deus
    Mentiu, mas tu sorris, tudo bate tão certo
    O céu está limpo: Eis o brilho
    Um grito de fé é a força e castigo
    Os olhos são as estrelas
    São eles os diamantes
    Só o meu peito sabe
    Aquilo em que eu toco
    Algo tinha que ser para sempre
    Não há dor nesse lugar
    Não há medo, nem perda
    E não tens de dar mais que aquilo que tens
    (Aaah) Concreto como nada mais sabe ser
    Concreto como nada mais sabe ser

    Águas límpidas das colinas douradas
    Rimas com fábulas, metalinguagem pra além do atlas
    Mágoas vividas, palavras megalíticas
    Eu continuo a encaixá-las em quebras rítmicas
    Parado na encruzilhada da vida
    Ilusões de grandezas, estradas de melancolia
    A Noite, o dia, a morte e a vida
    Enterrei os meus dois amores, eu não queria
    Coração louco, sem expressão no meu rosto
    Quando vieste ter comigo com esse olhar de desgosto
    Sentimentos reais, rimas escritas nas estrelas
    Reflexos da lagoa e vento que apregoa
    E memórias são imagens em nuvens
    Que se movem lentamente mas que passam
    Eventualmente

    Viver sem objetivo é como ver sem objetiva
    Guardei a minha, aprecio a vida numa outra perspectiva
    Fecho os olhos quando acordo, o mundo vira-me ao contrário
    Os trocos caem-me dos bolsos mas só acordo quando caio
    A realidade não usa rímel a verdade não é potável
    A simplicidade dum sorriso e um perfume é inquebrável
    Amizades não se vendem, as sombras nunca coram
    Os animais não mentem as estátuas nunca choram
    Nunca crianças são minas de cristais
    Ao virar da esquina crianças pisam minas e murais
    Mal, quem é que rega o mal?
    Fecha a torneira, a raíz cresce cada vez mais
    Estranhos beijam estranhos, sonhos acorrentados
    Amamos atormentados, desenhos inanimados
    Acordo ortográfico o meu é ortopédico
    Tropeço no que sinto quando quero escrever correcto
    Algo tinha de ser para sempre

    Do meu vaivém, vejo o que vai e vem
    O mal não desejo em mim, tudo vai bem
    Um eterno sonhador, na cidade que nunca dorme
    A beleza interior é superior ao uniforme
    Flores de várias cores, aromas e formatos
    Amores-perfeitos, rosas, violetas como Ornatos
    No jasmim dos poetas dançam borboletas
    Essas armas só são belas se forem canetas
    Essas estrelas so brilharão se não forem vedetas
    Há uma extração de uma lição nos erros que cometas
    Não metas obras em gavetas, não faças gazetas
    Dou mérito a várias facetas não ponho etiquetas
    Adoro que não prometas em letras de altruísmo
    Ampulhetas são grilhetas, escravidão capitalismo
    Se o céu e o limite já há muito perdi o meu
    Quando beijei Vénus no esternocleidomastoideo

    Viajo num zoom, do cosmos ao átomo
    Na cauda de um astro fotografo em macro
    Infinita espiral, teia que me envolve
    A sequência de Fibonacci que evolve
    O corpo é a arca da eterna aliança
    Onde guardo vivências desde criança
    Do passado ao futuro, sem passaporte
    Versado na arte da vida e da morte
    Todo o vazio deixa-me preenchido

    Num simples sorriso, luz irradio
    Pixel a pixel, martelo e cinzel
    Pincel no papel, tons de pastel
    Crio exercício do detalhe, é um vicio
    Oficio, de equinócio a solstício
    Deslizo no ritmo, suave veludo
    Menos é mais, simples é tudo
    (Aah) Concreto como nada mais sabe ser
    Concreto como nada mais sabe ser


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