395px

Uma Lamentação pelos Perdidos

Deathspell Omega

A Chore for the Lost

An exhausted fall into disgrace,
Famished for peace, for a mere moment
of respite in dying eternities,
On the verge of being deprived of all humanity
Non-sense is the outcome of every possible sens,
it is the start of transcendence,
the dissolution that spreads without limits
and the critical violation...
What pleasure of inconceivable purity there is
in being an object of abhorrence for the sole being to whom destiny links my life!
The rupture is too profound to stand up,
nothing remains but a terrified consolation in
a laughable renunciation that is not the one of a single man, thou art not dead to the devoration of sin!

Every human being not going to the extreme limit is the servant or the enemy of man and the accomplice of a nameless obscenity.

Let us be a blight on the orchard,
on all orchards of this world,
Even the least of these words will be judged during the times of reckoning,
bearing a latent damnation a feverish seduction exasperated in death, every letter
Is a code to extreme horror,
utter contempt and divine conflict
It is lethal to speak the language of resistance,
every gasp exhales a particle of the
remission of Golgotha, as if the blazing Logos demanded the exercise of a fragile power just above annihilation, the one of a harmony in ruins;
It is a task for a man who cannot bear any longer to be, a chore for the lost in the denial of free will: Perinde Ac Cadaver!

Le vent de la vérité a répondu comme une gifle à la joue tendue de la piété.

God of terror, very low dost thou bring us,
very low hast thou brought us...

Uma Lamentação pelos Perdidos

Uma queda exausta na desgraça,
Faminto por paz, por um mero momento
De alívio em eternidades morrendo,
À beira de ser privado de toda humanidade.
O não-senso é o resultado de todo possível sentido,
É o começo da transcendência,
A dissolução que se espalha sem limites
E a violação crítica...
Que prazer de uma pureza inconcebível há
Em ser um objeto de aversão para o único ser a quem o destino liga minha vida!
A ruptura é profunda demais para se levantar,
Nada resta além de uma consolação aterrorizada em
Uma renúncia risível que não é a de um único homem, tu não estás morto para a devoração do pecado!

Todo ser humano que não vai ao limite extremo é o servo ou o inimigo do homem e o cúmplice de uma obscenidade sem nome.

Sejamos uma praga no pomar,
Em todos os pomares deste mundo,
Mesmo a menor dessas palavras será julgada nos tempos de acerto de contas,
Carregando uma condenação latente, uma sedução febril exasperada na morte, cada letra
É um código para o horror extremo,
Desprezo absoluto e conflito divino.
É letal falar a língua da resistência,
Cada suspiro exala uma partícula da
Remissão do Gólgota, como se o Logos ardente exigisse o exercício de um poder frágil logo acima da aniquilação, o de uma harmonia em ruínas;
É uma tarefa para um homem que não pode mais suportar ser, uma tarefa para os perdidos na negação do livre-arbítrio: Perinde Ac Cadaver!

O vento da verdade respondeu como um tapa na face estendida da piedade.

Deus do terror, muito baixo nos trazes,
Muito baixo nos trouxeste...

Composição: