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As Áfricas Que a Bahia Canta

Declar Sodrée

Letra

    Ajayô, ajayô
    Meu orixá há de ouvir nosso clamor
    E na vitória ergueremos a bandeira
    Com as cores da Estação Primeira

    É linda, na cor da noite veio de além-mar
    Abençoada a luz do luar
    Iluminando a negritude, liberdade
    Mangueira é o cortejo, a África é o meu chão
    Ecoa o cantar em forma de oração
    Meu manto é verde e rosa
    Cucumbis, manifestos e devoção
    Salve a rainha, axé!
    Empoderada a mulher
    De raízes ancestrais
    O arauto negro anuncia
    Nossa folia

    O céu reluzia pro ayeyê
    Batendo os tacapes para o mal se desfazer
    Chorou realeza, eis a convocação!
    E surge o milagre da ressurreição

    Fantasiando a falsa liberdade
    O luxo vestia a imaginação
    Camuflando as suas vestes na cara da proibição
    Senhor, não persiga meu terreiro
    Engenho velho, minha casa de oração
    Mãos do sagrado na reinvenção
    Do tronco de magia se esculpiu yalotim
    A entidade que rege meu caminhar
    Bate tambor em cima que o som vai pelo ar
    Levado pelo forte vento de oyá
    Afoxé, ilê-ayê, badauê, malê debalê
    Timbalada, b didá, oludum, ijexá
    É manhã de um novo dia a brisa traz os cantos da Bahia

    Composição: B. Colombo / Celso Tropical / Declar Sodrée / Dudu Pereira / T.H. Magliano. Essa informação está errada? Nos avise.

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